Hoje, 07 de Abril de 2018, comemoram-se 94 anos de uma missiva emitida pelo então Presidente do Vasco José Augusto Prestes.
Tal acontecimento – histórico por excelência – tratou de manifestar o caráter eminentemente democrático do Club de Regatas Vasco da Gama; em contexto verdadeiramente hostil ao clube e seus associados;
Isto porque, em 1923, o futebol do Vasco ganhava da maioria dos seus adversários. O Vasco era um “forasteiro”: tinha jogadores pobres e negros, era novato no esporte e considerado “instruso” no meio elitista da época. Ao melhor estilo da perseguição que tem como alvo o inimigo, e não sua conduta, em 1924, tentou-se atribuir, artificialmente, uma suposta infração ou condição para que não disputasse a recém criada Associação Metropolitana de Esportes Amadores.
O futebol era um esporte de elite: jogadores de profissão considerada “duvidosa”, de condição social baixa e “por coincidência” negros, não poderiam ter a honra de disputar o campeonato carioca, eis que tal situação era entendida como profissionalização e mercantilização da atividade – na época era proibido jogadores de futebol remunerados. Pura retórica. O Vasco incomodava o sistema – o que perdura até hoje – e possuir jogadores era mero pretexto para a sua eliminação.
Por óbvio, afastar o futebol das atividades do clube não era uma medida popular. Mas nem sempre medidas populares (para os anseios do torcedor) são corretas.
Com a coragem, a ousadia e a firmeza que se espera de um presidente do Vasco, José Augusto Prestes emitiu a resposta histórica, estabelecendo que não seria o Vasco proibido de participar da referida associação; o Vasco é que se recusaria a participar de um campeonato que alijasse seus jogadores operários da AMEA.
Tal situação, amparada filosoficamente na ética kantiana do dever, até hoje é reconhecida por toda a imensa torcida Vascaína, e até mesmo para as torcidas rivais. É que, hodiernamente, o reconhecimento à vulnerabilidade social de negros e pobres se tornou senso comum; o que efetivamente atribui valor institucional – e não apenas preço – ao fato anterior que criou um divisor de águas no preconceito. E tal acontecimento é preponderante para a afirmação da enorme marca institucional do nosso querido Vasco.
E assim, embora muitos vascaínos queiram fundar um “marco zero” ou um “novo Vasco”, a instituição não é e nem pode ser atingida, já que, por vários atributos históricos, incluindo este marco, intangível e impossível de ser apagado, não é possível e nem aconselhável repentina guinada de posição institucional do nosso clube. Assim, que a lição de outrora sirva de inspiração para a continuidade do caminho de vitórias e glórias do Vasco, uma instituição ímpar e que carrega o orgulho de ter vencido o preconceito.
Saudações Vascaínas.
Sergio Coelho
Bravo Xará.
Sugiro ao Casaca que, ao elaborarem um texto, mantenham as tradições vascainas.
O Vasco, foi, é, e SEMPRE será um clube do Povo.
É um o clube pioneiro, está no DNA do clube desde a sua criação.
Peço por gentileza, quando emitirem uma nota oficial.
Lembre-se que alguns “vascaínos” que não tem massa cinzenta e sim massa amarela na cabeça, tenham o direito de entenderem o que está sendo dito nos textos das notas.
Peço que além da escrita, passem a desenhar, exclusivamente pra essa pequena parcela de vascaínos com deficiência mental.
Afinal de contas, o Vasco não é só um clube,que tem em seu carro chefe, o futebol.
Como pensam os retardados com o crânio povoado por somente tico e teco amarelo.
São novos tempos !
Novas adequações são nescessarias.
Assim, com o pioneirismo se sempre.
Passem a serem mais didáticos.
Os amarelinhos, precisam, além de tratamento psiquiátrico, mas também de inclusão social.
E o Vasco sempre foi um clube de todos, e fundamentalmente do povo !
Sem discriminação e preconceito.
Faço esse apelo ao Casaca, ajudem a esses, que foram picados por esse pinto amarelo.
Que ataca não só, o tico e teco, mas também seus corações.
À entenderem o que é ser Vasco, e não somente torcerem para o time do Vasco.
É uma questão humanitária!
Que Deus os abençoem, pois eles não sabem o que fazem.
Pelo menos os que foram picados, já os que picam.
Deus, tá vendo, junto ao Almirante Português Vasco da Gama.
Tem muito vascaíno que precisa ter consciência deste fato Histórico e de suas consequências até hoje. Por falar nisso, quero saber se Henrique, do Cruzeiro, vai ficar 3 ou 4 meses suspenso, tempo provável da recuperação de Paulinho. O atleta do Cruzeiro veio com violência em baixo; como Paulinho pulou, o prejuízo veio com a queda, no cotovelo.
NOS TEMOS uma HISTÓRIA pra CONTARMOS de GERAÇÃO a GERAÇÃO e é POR ESSE MOTIVO que SOU um VASCAÍNO de RAIZ e DESDE que eu me ENTENDO como um SER HUMANO!
ESSA CARTA RESPOSTA HISTÓRICA é uma PROVA VIVA!
A Flapress podem contarem uma história de boitatá e inventarem que o Bangu e que era perseguido e não o CLUB de REGATAS VASCO da GAMA!
A NOSSA CARTA RESPOSTA HISTÓRICA é um PROVA VIVA e uma TESTEMUNHA de GERAÇÃO a GERAÇÃO!
Olá Marcelus. Excelente observação. Obrigado.
Sergio Coelho