“Você se lembra do hymno de guerra a desafio do Vasco?
CASACA! CASACA!
A TURMA É BOA! É BOA!
É MESMO DA FUZARCA!
VASCOOOO!…”
(Crítica, 04 de outubro de 1929, p. 4)
Cantemos todos de coração! Hoje, o Club de Regatas Vasco da Gama comemora 119 anos de existência. Para comemorarmos essa data emblemática, vamos abordar a origem de um dos elementos mais vascaínos que existe: o Grito de Casaca. Muitas coisas no futebol geram dúvidas e levam a incertezas, não é o caso do famoso Grito de Casaca. Afinal, este sempre foi o grito de guerra do Vasco, criado pelos vascaínos. O que resulta em confusão por parte de terceiros é que outros clubes do Brasil copiaram-no, resignificaram a sua origem e acrescentaram novos dizeres ao cântico original.
A nacionalização do “Casaca” é resultado da influência cultural exercida pelo Rio de Janeiro, Capital Federal, na primeira metade do século XX. Neste caso específico, trata-se da capacidade de influenciação dos acontecimentos relativos ao campo esportivo carioca (mais precisamente, aqueles relacionados ao futebol) no qual o Vasco era um dos atores principais. Isso é uma forma de exemplificação da importância que o Clube tem dentro do esporte nacional.
As versões do surgimento do Grito de Casaca
O surgimento do Grito de Casaca possui algumas versões, a maioria se baseia na história oral, reproduzidas por vascaínos que foram ou não contemporâneos ao fato.
A origem mais provável do Grito de Casaca está assentada nas vozes dos vascaínos ligados ao esporte fundador do Clube, o remo. Embora haja contradições entre as informações apresentadas, o fato mais provável é o de que a formatação do grito de guerra vascaíno teria passado pelos amantes do esporte náutico e então se popularizado nos estádios de futebol.
Uma das versões leva a sua origem a ter uma datação bastante antiga. A menção a este “grito” já estaria registrado no primeiro hino do Clube. De letra e música de Joaquim Barros Ferreira da Silva, o Hino Triunfal do Vasco da Gama, datado de 1918, diz que:
Quando o Vasco em qualquer desafio
Lança em campo o seu grito de guerra
Invencível, nervoso arrepio
Faz tremer o rival e a terra!
Qual seria este “grito de guerra” que fazia “tremer o rival e terra”? Seria o Grito de Casaca? Ou estaria apenas relacionado à parte do cântico atual, tratando apenas do “casaca”, afinal, a expressão “fuzarca” relacionada à “farra” e, no esporte, à qualidade técnica é um neologismo surgido no Rio de Janeiro na década de 20? Seria outro grito de guerra vascaíno, mais antigo? Ainda não sabemos…
Amparando-se na história oral, o grandíssimo vascaíno Álvaro do Nascimento Rodrigues, colunista do Jornal dos Sports, explicou que o “Casaca”, na verdade, teria sido inicialmente “Cazarca” (talvez uma menção ao pato-casarca, ave que poderia ser encontrada em Portugal, nas áreas da Lagoa dos Salgados, do Algarve e de Sagres).
O grito de guerra do “Cazarca” teria se originado no Departamento de Escotismo do Vasco, que foi criado em 1926. Posteriormente, foi aproveitado pelo chamado Grupo dos Supimpas, formado por sócios e torcedores vascaínos mais ligados ao remo, porém, que se faziam presentes nas mais diversas competições de outros esportes praticados pelo Clube, o que incluía o futebol.
Nas vozes dos membros do Grupo dos Supimpas (que só poderia ser constituído por torcedores e sócios do Vasco), e dos demais torcedores do Clube que formavam a massa de adeptos vascaínos nos campos de futebol, o grito de “Cazarca” foi transformado em “Casaca”.
Assim nos diz Álvaro do Nascimento, o “Cascadura” ou ainda “Zé de São Januário”, como assinava as suas crônicas:
GRITO DE GUERRA DO VASCO – Como tive ocasião de explicar no meu primeiro comentário, “Casaca”, o grito de guerra do Vasco, hoje o mais popular do Continente, não está de muitos anos, uma vez que só em 1927, foi introduzido no esporte o vocábulo “Fuzarca”, lançado por mim e pelo Isaías Rosa.
O “GRUPO DOS SUPIMPAS” – Em 1927, formou-se no Vasco da Gama o ‘Grupo dos Supimpas’, constituído de elementos da praia. Esse grupo, que mais tarde tomou grandes proporções, pesando até na balança política do Vasco da Gama, foi o primeiro a usar o “Casaca”, tal qual hoje é cantado em nossos campos. Também a glória do “Casaca” não pertence ao “Grupo dos Supimpas”.
O “Casaca” nasceu no Departamento de Escoteiros, do Vasco da Gama, chefiado por Paulo de Carmo. Isso deu0se entre 1928 e 1929. Paulo do Carmo, e seus escoteiros, entoavam uma canção que terminava com o “Casaca”, ou, para dizer com mais rigorosa justiça, com “Cazarca”.
“Cazarca, Cazarca
Cazarca, Zarca, Zarca,
A turma é boa
É mesmo da Fuzarca!
Vasco!…Vasco!…Vasco!…”
Em 1930, o “Grupo dos Supimpas”, que praticava todos os desportos, oficializou o “Cazarca” para as suas competições. Como os elementos do “Supimpas”, só podiam pertencer ao grupo desde que fossem sócios do Vasco, o “Cazarca” passou a ser entoado em todas as partidas de waterpolo como saudação aos adversários e ao público. Mais tarde o “Cazarca” passou para o basketball e, finalmente para o football. O público agradou-se do grito de guerra vascaíno e, em vez de “Cazarca” passou a pronunciar “Casaca” (Jornal dos Sports, 17 de outubro de 1945, p. 3).
A despeito das informações fornecidas pelo Cascadura, sabe-se que a popularização deste cântico vascaíno data do ano de 1929, ao menos é a data mais provável apontada por nossas fontes escritas. Trataremos disso adiante…
Segundo uma importante fonte oral, Feliciano Peixoto (conhecido pela alcunha de “Ramona”), ex-remador do Vasco na década de 20 e 30 do século passado, o Grito de Casaca teria se originado pelos amantes dos esportes náuticos e sua versão colabora em parte com que é dito por Álvaro do Nascimento.
De acordo com Feliciano Peixoto, integrante da “turma da fuzarca”, o CR Vasco da Gama, o Internacional de Regatas e o Boqueirão do Passeio ainda não possuíam sedes sociais próprias na década de 20. Os seus adeptos se reuniam na rua e os atletas de remo e natação de cada clube se reconheciam por grupos. Cada grupo possuía uma identificação própria. No Internacional e Regatas criou-se o “Grupo dos Lindos”; no Boqueirão, o “Grupo das Garrafas; no Vasco surgiu o “Grupo dos Supimpas”.
O Grupo dos Supimpas começou a promover reuniões festivas, que à época eram denominadas de “reco-reco”, e seus integrantes receberam a alcunha de “turma da fuzarca”. Nesse caso, fuzarca se refere à farra. Uma turma farrista.
O Grupo dos Supimpas foi crescendo, criando concursos de remo, pólo aquático e natação, e festividades diversas que atraíam, inclusive, adeptos de outros clubes da cidade. Um importante ponto de encontro desses “fuzarquistas” era uma quadra de vôlei que localizava-se num terreno na Rua México, no Centro do Rio.
Neste local, para além dos vascaínos, também vinham o restante da nata dos esportes náuticos carioca. O vínculo de amizade estabelecido teria feito com que muitos daqueles que sequer torciam para o Vasco se tornassem sócios do Clube após a construção do Estádio de São Januário.
No contexto desse ambiente festivo, que incluía comemorações carnavalescas, os Supimpas desfilavam da referida quadra de vôlei até a antiga Praia das Virtudes. Foi então surgindo naquela quadra, através de um grupo de atletas do Vasco um grito de guerra que utilizava o Casaca para rimar com Fuzarca.
Inicialmente entoado nas festividades do Grupo dos Supimpas, que se arrastavam pelo ano inteiro, passou a fazer parte das competições que o Vasco tomava parte. A partir disso, chegou ao futebol.
1929 – O ano em que o Grito de Casaca ganhou o mundo
Em 1929, o Vasco, que já contava com seu imponente Stadium, montou uma equipe que chamais poderá ser esquecida, afinal: “Jaguaré foi comprar ‘Brilhante’ na ‘Itália’, mas, Tinoco preferiu ir à Ópera ver ‘Fausto’ numa cadeira de ‘Mola’, enquanto Paschoal adquiriu por ‘Oitenta-e-Quatro’ mil réis um gato ‘Russinho’ para o Mário Matos brincar no Campo de ‘Santana’”.
Na onda desta inocente cantiga infantil, recitada entre a criançada vascaína (e de outros clubes também) eternizou-se o esquadrão-base Campeão Carioca de 1929, formado por: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Paschoal, Oitenta-e-Quatro, Mário Matos e Santana.
Baseando-nos em fontes escritas, mais precisamente em fontes da imprensa, o “Casaca” se firmou e popularizou-se no ano de 1929. No dia 04 de outubro de 1929, o jornal Crítica (fundado em 21 de novembro de 1928 e de propriedade de Mário Rodrigues) publicou na sua seção de esportes uma entrevista dada pelo jogador Theophilo, do São Cristóvão, ao redator do referido jornal. O Campeonato Carioca estava chegando ao seu final e Vasco e América disputavam-no de igual para igual, eram os únicos clubes que poderiam ser campeões. O São Cristóvão enfrentaria o América no Domingo próximo (06/10/1929). A entrevista girava em torno deste evento.
Em parte da conversa, o entrevistado, Theophilo, recita o “hymno de guerra do Vasco”, usando as suas palavras, é claro. A essência era esta, entretando, poderia haver um “Casaca” a mais, “É boa” a menos… Assim ele disse:
“Você se lembra do hymno de guerra a desafio do Vasco?
CASACA! CASACA!
A TURMA É BOA! É BOA!
É MESMO DA FUZARCA!
VASCOOOO!…”
Theophilo completa:
“Pois , o hymno guerreiro do S. Christovão é idêntico. Ouça só:
CASACA! CASACA!
A TURMA É BOA! É BOA!
É MESMO DA FUZARCA!
SÃO CHISTOVÃOOO!
Se formos levar ao “pé da letra” vai parecer que a torcida do São Cristóvão possuía de fato o mesmo grito da torcida vascaína. No entanto, Theophilo, na entrevista que é descrita de modo informal, estava usando um discurso para dar ênfase a sua equipe, que seria da “fuzarca” tal qual o Vasco era. Além disso, e principalmente isso, a derrota do América para o clube de Theophilo seria de fundamental importância para o Vasco. Então, poderíamos dizer que, o São Cristóvão representava o próprio Vasco em campo.
O referido jogo acabaria terminando empatado em 0 a 0. No final das contas, após empatarem em número de pontos, Vasco e América tiveram que se enfrentar três vezes para sair um vencedor. As duas primeiras partidas terminaram, respectivamente em 0 a 0 e 1 a 1. Na terceira e última peleja, uma esmagadora vitória do Vasco por 5 a 0 pois fim ao dificílimo Campeonato Carioca de 1929, coroando a histórica equipe vascaína e eternizando o Grito de Casaca.
Os jogadores da equipe principal de futebol do C.R. Vasco da Gama posam para fotografia no último jogo da melhor de três contra o América/RJ, no ano de 1929. São eles, da esquerda para a direita: a mascote (Jayme, filho do jogador Paschoal), Jaguaré, Tinoco, Fausto, Itália, Brilhante, Russinho, Paschoal, Mário Matos, Oitenta-e-Quatro, Santana, Ennes e Mola. O Vasco venceu a partida por 5 a 0 e sagrou-se Campeão Carioca de 1929. Estádio das Laranjeiras/RJ, 24 de novembro de 1929
Para reforçarmos ainda mais a originalidade e a autoria do Grito de Casaca como sendo legitimamente vascaíno, citaremos Mário Filho, respeitado escritor e jornalista. Na sua coluna DA PRIMEIRA FILA, no jornal O Globo Sportivo, ele nos elucidou que:
O Esporte [se referindo Sport Club Recife – grifo nosso] também tinha um hurra original. Casaca, asaca, saca, a turna é boa, é mesmo da fuzarca, Esporte, Esporte, Esporte! Era o grito da torcida do Vasco de 29. Alguém do Esporte tinha vindo ao Rio, escutara o casaca, mais do que depressa escreveu para o Recife. Outro clube poderia saber também, aparecer com o casaca antes do Esporte. E daí o Esporte ficava sem hurra. Imitar um clube do Rio estava certo, imitar um de Recife estava errado (O Globo Sportivo, 26 de agosto de 1949).
Mas, afinal, qual a credibilidade da fala de Mário Filho em 1949? Haja vista que a fonte mais antiga que os adeptos do Sport usam para se apropriarem da autoria do Casaca (Cazá para eles) é de 1936, o frevo-canção A Moreninha, escrita por Sebastião Lopes?
Total credibilidade! Sabem quem era o redator do jornal Crítica que entrevistou o jogador Theophilo em 1929?…O próprio Mário Filho, redator-chefe da seção esportiva do jornal o qual seu pai, Mário Rodrigues, era proprietário.
Os torcedores do Sport Club Recife se apropriaram do cântico vascaíno no contexto da influência exercida pelo Vasco no campo esportivo carioca na primeira metade do século passado, influência esta que ultrapassava os limites geográficos do Rio de Janeiro e chegava a alcançar o nível nacional.
Cantar “Casá, Casá, Casaca (…)” era uma derivação natural que os próprios torcedores vascaínos já faziam. Inclusive, há fontes que relatam que desde a década de 30 o jornalista Ary Barroso, em seu programa esportivo, utilizava esse início como vinheta para introduzir as informações referentes ao Vasco. Para além disso, a fonte escrita que citamos (1929) é sete anos mais antiga que a primeira a aparecer com o “Cazá” dos nossos co-irmãos recifenses (1936).
Os significados das expressões no Grito de Casaca
Para além das variadas maneiras de se entender as expressões que originaram o Grito de Casaca, provavelmente a maioria delas vindas do remo do Clube, vamos tratar delas de maneira a tentar traduzir o que elas significavam no contexto do futebol na década de 20 e mostrar que, de certa forma, podem continuar a ter o mesmo significado para os vascaínos da contemporaneidade.
Os termos e as expressões iniciais utilizados pelos vascaínos na introdução do Grito de Casaca são inspirados nos gritos acadêmicos, especialmente, da Universidade de Coimbra, em Portugal. Além disso, a expressão “Ao (pessoa, entidade, etc) nada?, que deveria ser respondido com “Tudo!”, era algo que se tornou popular nas décadas iniciais do século XX, podendo ser cantarolado nas mais diversas ocasiões e lugares.
A utilização da expressão “Casaca” cantada pelos vascaínos anos 20 possui duas possibilidade de entendimento. A primeira delas é a de que utilizavam para chamar atenção dos rivais, representados simbolicamente pela casaca (vestimenta masculina de cerimônia). Fazendo isso, simultaneamente, demonstravam que não faziam parte do “mundo das elites”.
Segundo o ex-remador e Grande Benemérito Mario Lamosa, os remadores do Vasco na década de 20 eram bastante jovens e gostavam de participar de festas (o que colabora com as informações cedidas por Feliciano Peixoto). Em uma das ocasiões festivas, o traje a rigor era a casaca, ou seja, um vestuário cerimonioso para homens. Após beberem muito, os vascaínos começaram a retirar as suas casacas e gritarem “casaca!”, fazendo uma provocação aos rivais que estavam presentes, indicando que aquela vestimenta “requintada” não lhes pertencia e sim aos integrantes dos clubes das elites.
Subentendemos que no futebol, o “casaca” passou a ser utilizado pelos vascaínos para chamarem a atenção dos torcedores rivais (notadamente, de Flamengo, Fluminense, Botafogo e América). Se por um lado, os rivais do Vasco enxergavam a torcida vascaína e seus jogadores (na sua maioria membros das camadas populares), como um conjunto de gente desordeira e que possuíam atitudes contra a tal “moral do esporte” (traço que retrata o racismo e o preconceito social por parte dos nossos rivais), por outro lado, os vascaínos enxergavam os rivais como sendo os “casacas”. Ou seja, faziam referência as elites administrativas e aos torcedores “requintados” dos outros clubes.
É nesse sentido que nos parece ilustrar a seguinte passagem:
E vendo o film sensacional é fôra de dúvida que a colossal turma do Vasco da Gama se recordará das suas victórias, cantando em surdina:
“Casaca…oh! Casaca!…
Nós somos mesmo da Fuzarca!…” (Diario Carioca, 15 de abril de 1930, p. 5).
Apesar dessa possibilidade para o significado do “casaca” ser bastante forte há outra que não pode ser desprezada. Nesta, o “casaca” cantados pelos vascaínos se referiria ao orgulho destes para com o manto sagrado do Clube. Naquele período, os jogadores entravam em campo com uma casaca nas cores do clube por cima do uniforme. Já havia a concepção de ligar determinado partido, clube, ou qualquer instituição à expressão “casaca” (que estava diretamente relacionada às cores utilizadas pela entidade a que se referia).
Jogadores vascaínos com as suas casacas – Rio de Janeiro/RJ, 1921
A expressão “A turma é boa” pode ser contemporaneamente traduzido para “O time é bom” ou “A equipe é boa”. Dessa forma se refere ao plantel que o Clube possui. Assim falava o Presidente do Vasco, Raul da Silva Campos, sobre o time de futebol:
O Vasco tem cosnciencia do valor do seu team. A nossa turma é boa e não se arreceia de enfrentar adversarios. Não precisamos de campeonato de favor (A Batalha, 10 de dezembro de 1930, p. 7).
Acreditamos que a expressão “É mesmo da fuzarca”, embora possa ter o significado festivo, estaria mesmo é ligado com a questão técnica da equipe vascaína. Naquele ano de 1929, o termo “fuzarca” estava na moda. A então gíria tipicamente carioca era utilizada livremente para se relacionar a alguma coisa, a alguém ou a algum fato que fosse, nos dizeres atuais, “maneiro”, “legal”, “de farra”, “de boemia”, “de bagunça”, etc. No futebol, o termo “fuzarca” poderia remeter-se à “qualidade”, “dotes técnicos excepcionais” ou ser sinônimo do contemporâneo “de arrasar”. Ou seja, dizer que um time ou um atleta era da “fuzarca” poderia ser que ele fosse “de arrasar”.
Comemoremos sempre com um Grito de Casaca
Com tudo que foi exposto, esperamos ter trazido informações que ajudem a entender como se formou esse grito de guerra genuinamente vascaíno. O Grito de Casaca é mais do que a união de alguns versos, é um cântico que simboliza o destino manifesto do Vasco para com a glória da conquista. Sendo assim, comemoremos todas as nossas vitórias com esse verdadeiro hino que representa acima de tudo o orgulho de sermos Vasco.
Pesquisa e texto: Walmer Peres Santana (Historiador)
Divisão Centro de Memória / Vice-Presidência do Departamento de Relações Especializadas
Fonte: Site oficial
Quando o pessoal aqui de casa aniversaria principalmente os filhos e netos, todos entoam o nosso “grito de guerra”: o CASACA” que nos enche de alegria. “A turma é boa, é mesmo da fuzarca” “Vasco, Vasco, Vascooooooooooo”.
O GRITO de GUERRA do CASACA, tão CONHECIDO e INCORPORADO nas nossas ALMAS VASCAÍNAS e refletem o ESPÍRITO IMORTAL CRUZMALTINO, e só o CLUB de REGATAS VASCO da GAMA que temos o nosso HINO de GUERRA e, que INICIAMOS OFICIALMENTE e abrimos as comemorações das nossas CONQUISTAS, dos TÍTULOS fazendo uma MENÇÃO HONROSA de GRATIDÃO ao seus GUERREIROS que envergam com GALHARDIA, HOMBRIDADE, o nosso MANTO SAGRADO em qualquer parte do nosso IMENSO PLANETA seja ela gritado aqui no País do SOL NASCENTE, na Groelandia ou na Patagonia.
O GRITO de CASACA é o DNA CRUZMALTINO de BATISMO, COMEMORAÇÃO e de HOMENAGENS a aqueles que tem e tiveram a HONRA de DEFENDEREM O NOSSO PAVILHÃO CRUZMALTINO.