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Pré-Conceito

Inicialmente solicito ao novo treinador do Vasco, Cristóvão Borges, que ignore os urubus de plantão.

A repulsa a seu nome como novo técnico cruzmaltino por parte de muitos torcedores é ato dos mais ilógicos, não tem respaldo em resultados obtidos por ele no próprio clube, enquanto manifestações de alguns “ditos” entendidos na mídia a seu respeito beiram a intolerância.

Cristóvão é técnico de futebol profissional há apenas cinco anos, dirigiu tão somente equipes de primeira divisão (Vasco, Bahia, Fluminense, Flamengo, Atlético-PR, Corínthians) e suas passagens por elas, principalmente no decorrer de Campeonatos Brasileiros, não deixam dúvida de que incompetente não é.

No Vasco só não conquistou o Campeonato Brasileiro de 2011 em função da arbitragem, porque se no turno a equipe comandada por Ricardo Gomes teve um equilíbrio entre ganhos e perdas de pontos oriundas dela, no returno foi indecente o feito contra o time de São Januário. Um benefício, curiosamente diante do Corínthians, e vários prejuízos, contra Figueirense, Internacional-RS, São Paulo, Santos, Palmeiras e Flamengo, fora outros em jogos nos quais o Vasco venceu.

Era na ocasião um treinador inexperiente e diante disso alguns erros claros cometeu, mas também teve méritos em partidas nas quais o Vasco engoliu seus adversários. Justiça seja feita também ao presidente Eurico Miranda, que na época defendeu por diversas vezes o treinador no programa Casaca! no Rádio, citando inclusive como mérito de Cristóvão a vitória sobre o Fluminense na penúltima rodada do Brasileiro, pela participação de Alecsandro no gol assinalado por Bernardo, como fruto de orientação técnica/treinamento para tal jogada ter saído.

Era evidente que a concentração e união da equipe cruzmaltina, sentindo-se motivada a dar o título a Ricardo Gomes após seu grave problema de saúde, ajudou muito a que o trabalho fosse feito por todos sem grandes problemas, mas no ano seguinte, diante de um quadro extremamente difícil, o treinador conseguiu durante cerca de oito meses manter o Vasco num patamar digno de sua grandeza.

Na Taça Guanabara daquele ano, o Gigante da Colina venceu todas as partidas, até perder na decisão para o Fluminense, que viria a ser o Campeão Carioca e Brasileiro da temporada. No returno (Taça Rio) nova derrota na final, desta vez para o Botafogo, atuando fora de casa e com participação da gandula alvinegra no primeiro gol da partida. Duas das três vitórias vascaínas contra o Flamengo em 22 jogos do período do MUV no clube foram obtidas naquele ano, ambas em jogos de mata-mata.

Em 2012 O atleta Bernardo foi comprado e logo após entrou na Justiça do Trabalho contra o clube, os atletas se rebelaram e aboliram a ideia de se concentrar na véspera da estreia na Taça Libertadores da América, em nenhum momento naquela temporada os salários foram pagos em dia (motivo pelo qual não houve concentração do plantel na ocasião citada acima), e chegou a faltar água em São Januário no mês de setembro daquele ano, oito dias após o treinador ter pedido demissão.

Depois de o Vasco chegar à semifinal da Copa Sul-Americana em 2011, o clube parou no Corínthians, nas quartas-de-final da Taça Libertadores do ano seguinte em confronto dos mais equilibrados. O adversário, por sinal, conquistaria não só aquela competição, como o Mundial Interclubes no fim da temporada.

O começo da equipe vascaína no Campeonato Brasileiro de 2012 foi exemplar e as negociações sequenciais de Allan, após a terceira rodada, Rômulo, após a sétima, Fágner e Diego Souza, após a décima primeira, mais a insatisfação geral do grupo, que parou de acreditar nas lorotas ditas pela direção do clube a Juninho e reverberadas por este na imprensa e para companheiros sobre acertos salariais, principalmente após a saída de quatro dos principais atletas do elenco, levaram o time a uma queda nítida de produção.

Cristóvão assumiu a direção técnica do elenco em quarto lugar na tabela de classificação, um ponto à frente do quinto, após a virada do turno em 2011, e deixou o Vasco também em quarto, dois pontos à frente do quinto, após quatro rodadas disputadas no returno de 2012, tendo sido líder o próprio Vasco em 8 rodadas no somatório das duas edições. Na sequência do Campeonato Brasileiro de 2012, Marcelo Oliveira, técnico Bicampeão Brasileiro pelo Cruzeiro em 2013/14, suportou apenas 11 jogos no comando, enquanto o interino Gaúcho dirigiu o clube por mais quatro partidas no fim do certame, terminando o Vasco na quinta colocação, a 8 pontos do quarto colocado, São Paulo.

Tudo o aqui narrado deveria ser suficiente para uma saudação otimista em seu retorno à casa de origem como treinador, afinal não é fácil dirigir um clube no campo, com tantos problemas fora dele e acúmulos de insatisfação coletiva no plantel.

Cristóvão treinou o Bahia no ano seguinte, terminando o Campeonato Brasileiro na décima segunda colocação. O tricolor baiano não mantinha um mesmo técnico durante toda a competição desde 2001 e o novo treinador teve de lidar com uma briga política interna pelo poder das mais renhidas, com direito a uma intervenção na presidência do clube baiano. Com ele, pela primeira vez a equipe de Salvador ficou uma rodada no G4 na era dos pontos corridos e apesar de inúmeros problemas vividos conseguiu o comandante impedir o rebaixamento do clube à segunda divisão, obtendo 43,7% dos pontos possíveis na competição. A garantia da permanência na Série A se deu matematicamente na penúltima rodada, após vitória sobre o Cruzeiro, já campeão, num Mineirão quase lotado (pouco menos de 50 mil pagantes), no jogo da entrega da taça, por 2 x 1.

Em 2014 assumiu o Fluminense semanas antes do início do Campeonato Brasileiro e terminou o principal certame nacional com o time em sexto lugar e a renovação do contrato garantida para o ano seguinte, durando seu vínculo com o tricolor até março, quando foi demitido após campanha irregular no Estadual.

Em 2015 pegou o Flamengo na quarta rodada da competição, após a equipe ter somado até ali apenas um ponto em três partidas. Sua performance não agradou, com 8 vitórias, 1 empate e 9 derrotas entre Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil (competição na qual obteve uma vitória e uma derrota). Seu substituto, entretanto, o elogiadíssimo Oswaldo de Oliveira, teve rendimento parecido. Somou 8 vitórias, 3 empates e 9 derrotas (na Copa do Brasil apenas um empate).

Nas últimas nove rodadas do Brasileirão 2015 dirigiu o Atlético-PR e colheu 3 vitórias, 4 empates e 2 derrotas, derrotando, inclusive, o Flamengo de Oswaldo de Oliveira por 3 x 0, motivando a que a equipe paranaense o mantivesse para o início da temporada de 2016 pela performance alcançada. Mesmo com média de aproveitamento superior a 50% dos pontos conquistados, em 20 jogos disputados, foi demitido do Furacão em março, após quatro partidas sem vitória.

Finalmente em junho deste ano coube a ele a duríssima missão de substituir o técnico da Seleção Brasileira Tite, que já havia fracassado em seu trabalho no Corínthians tanto na Taça Libertadores, como no Campeonato Estadual. Cristóvão assumiu o plantel na décima rodada do certame (em quarto lugar), mas não ficou três meses no comando da equipe paulista (7 vitórias, 4 empates e 6 derrotas, mais um empate em 1 x 1 contra o Fluminense, fora de casa, pelo jogo de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil) e a deixou em quinto na tabela. Hoje o time do Parque São Jorge está em sétimo.

Contabilizando apenas jogos em Campeonatos Brasileiros, dirigindo os seis clubes nos quais esteve, são no total 66 vitórias, 43 empates e 51 derrotas, ou seja, 50,2% dos pontos disputados. Considerando o aproveitamento dos clubes no Campeonato Brasileiro de 2016 na primeira divisão, o sétimo colocado na competição possui 49,5% de aproveitamento, enquanto o quinto e sexto colocados obtiveram até aqui 50,5% dos pontos disputados.

O clima criado contra Cristóvão Borges fora do clube, fomentado por politiqueiros de plantão, é na verdade o único problema do treinador. Nada tem a ver com sua competência ou seus resultados, mas sim com o pessimismo disfarçado de uns e crônico de outros. Muita análise psicanalítica a todos e a certeza de que uma frase ouvida por mim e rapidamente absorvida este ano, tem tudo a ver com o comportamento de diversos em vários momentos: “É muito mais fácil empurrar para baixo do que puxar para cima”. E podem ter certeza, isso não tem nada a ver com rebaixamento ou subida de divisão.

Boa sorte, Cristóvão. Que venha o primeiro título de muitos no Vasco. Que você possa fazer um belo papel no nosso clube e tenha tranquilidade interior para exercê-lo. De nossa parte fica uma mensagem de apoio e confiança no seu trabalho.

Sérgio Frias

33 comentários sobre “Pré-Conceito

  1. Concordo com você, Sérgio Frias. Considero o seu currículo espetacular dadas as circunstâncias. Em pouco tempo foi técnico de grandes clubes com resultados excelentes como muito bem demonstrou o Sérgio com números pesquisados. Estamos com você Cristóvão Borges.

    Como todos opinam em queria dar a sugestão de um zagueiro que tenha velocidade e boa impulsão. Dois laterais que tenham facilidade de marcar gols, meio campo que saiba jogar com um olho na defesa e outro nos atacantes, outro que chute bem de média distância e um artilheiro perseverante que marque gols de cabeça, com os pés e com as canelas.

    Saudações vascaínas e casaquistas.

  2. Vai precisar de reforços.Cansei de ver jornalista dizer que vasco vai brigar pra ficar na parte de baixo da tabela.Vasco tem que ficar entre os 8 melhores no Brasileiro.Tem que fazer um primeiro turno que já afaste a chance de rebaixamento e depois focar em ficar entre os primeiros no Brasileiro.Se quiserem que isso aconteça terá que ser reforçar bem,seja no time titular seja no banco de reservas.Queria dizer também que o Vasco poderia reforçar a comissão técnica.Rodrigo Poletto é um dos melhores preparador físico do Brasil e já trabalhou com Cristóvão.

  3. É preciso dar um voto de confiança, esse cara é esforçado pra caramba. Se colocar o time pra jogar no ataque vai ter o apoio irrestrito da torcida.

  4. Criatovão não passou de 6 meses em nenhum desses clubes, você só pode estar de sacanagem !!!
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    Você não leu o texto.

    Ele ficou mais de seis meses em três dos clubes nos quais trabalhou, afinal no Vasco passou de um ano, no Bahia treinou a equipe durante todo o Campeonato Brasileiro em 2013 e no Fluminense idem, em 2014. Ele próprio não quis permanecer no Bahia após o Campeonato Brasileiro de 2013, o Fluminense renovou o contrato dele no final de 2014, em reconhecimento ao trabalho feito no Brasileiro e lá ele permaneceu até março de 2015.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

  5. deixa o trenador trabalhar só depois e que podemos falar ou bem ou mau eu estou na torcida para que ele de certo

  6. Treinador fraco e elenco péssimo. O Casaca precisa urgentemente assumir o poder do clube.
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    Nem o treinador é fraco, nem o elenco é péssimo, muito menos o Casaca! precisa assumir o clube urgentemente, pois este é muito bem gerido por quem o preside. Mas o Casaca! pode ajudar na administração, pois tem gente capaz para isso, desde que com o apoio do próprio presidente.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

    1. Elenco muito bom:
      – Jorge Henrique (Aposentado)
      – Eder Luis (Aposentado)
      – Mattos (Aposentado)
      – Diguinho (Aposentado)
      – Julio Cesar (Aposentado)
      – Fellype Gabriel (Passou o ano inteiro no DM)
      – Aislan (Jogador?)
      – Leandrão (Jogador?)
      – Julio dos Santos (Corre menos que uma tartaruga)
      – Bruno Gallo (Jogador?)
      – E as outras contratações de 2015 e Renovações de Contrato (Sandro Silva, Jefferson, Erick Daltro, Erik Luis, Yago)

      Você aproveitaria algum desses jogadores? Seja sincero. O elenco precisa ser renovado e se a diretoria não enxergar isso será mais um ano de sofrimento.
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      De todos os citados apenas um terminou o ano como titular, mas por um erro do treinador, que não pôs definitivamente Allan Cardoso como titular a partir do jogo contra o Atlético-GO.

      Mas com todos esses aí o Vasco foi Bicampeão Carioca Invicto, manteve-se 34 jogos sem perder, batendo seu próprio recorde em 101 anos de história no futebol e apesar da queda vertiginosa a partir de outubro, subiu conforme era obrigação, deixando de cumprir a outra que era vencer a competição.

      Modificações serão feitas em 2017, mesmo em relação àqueles atletas com contrato em vigor e outros serão trazidos.

      Quanto à renovação de contrato de Sandro Silva esta se deu em 2015 para que o valor do salário caísse pela metade e o clube diminuiu um pouco seu prejuízo com o empréstimo do atleta, embora tenha sido obrigado a pagar o valor da transação feita em 2013 pela administração anterior, que deu mais um de seus calotes.

      Quanto à Jefferson, passou três meses no Vasco apenas, no final de 2015, com salário baixíssimo.

      Quanto a Yago, seu compromisso de três anos foi firmado em 2013 até o fim da atual temporada.

      Em relação aos Ericks, foram emprestados em 2015 e 2016 e desoneraram o clube, como ocorreu com Victor Bolt, que após ir bem na Portuguesa e no Vila Nova-GO agora interessa ao Goiás e pode acertar um negócio com lucro para o Vasco.

      Fellype Gabriel foi trazido em agosto e ficou no departamento médico até setembro. Depois não foi escalado por opção do treinador. Julio dos Santos participou do Campeonato Carioca e da maioria do período invicto do Vasco, Jorge Henrique fez um gol importantíssimo para o título estadual e caiu muito no segundo semestre., Marcelo Mattos, assim como Julio dos Santos, foi partícipe do time titular do Vasco e se houve muito bem no primeiro semestre. Quando saiu do time por contusão, o Vasco era líder, Aislan foi um pedido pessoal do treinador Jorginho. Estava na lista de dispensa. Éder Luís foi mais um que o Vasco diminuiu o salário e aumentou o vínculo de contrato, pois ganhava um valor muito alto. Leandrão foi trazido também por um valor baixo de salário e isso só ocorreu pela péssima fase de Thales em 2015, tendo lá tido sua importância no início da reação vascaína, freada pela arbitragem, no Campeonato Brasileiro do ano passado. Quanto a Bruno Gallo foi bem no Campeonato Brasileiro do ano passado e mal na temporada atual, quando teve sério problema no púbis. Pode ter seu compromisso renovado, mas também por um valor baixo de salário, para ser opção no banco, a princípio. Quanto a Diguinho, poderia ser mantido também para compôr elenco. O salário também não é alto.

      Agora, imagine se o Vasco não tivesse que pagar 12 milhões este ano pela transação feita com o Benfica por Éder Luís em 2010, mais um tanto para pagar pela transação do Guinazu em 2013, outro tanto pela aquisição de Sandro Silva em 2013. Para se ter uma ideia, o Cruzeiro comprou Arrascaeta em 2015 por 12 milhões de reais.

      Saudações Hexas,

      Sérgio Frias

      1. Martín Silva – Muito bom goleiro
        Madson – Fraco, mas pode ser reserva
        Luan – Bom zagueiro, mas precisa melhorar a parte física
        Rodrigo – Bom zagueiro, mas tá velho e gera desavenças no elenco
        Julio Cesar – Aposentado
        Diguinho – Aposentado
        Douglas Luiz – Bom volante/meia
        Andrezinho – Bom meia, mas a idade pesou no segundo semestre
        Nenê – Muito bom meia, mas a idade pesou no segundo semestre
        Jorge Henrique – Aposentado
        Thalles – Razoável, pode ser reserva

        Ou seja, dos titulares, sete poderiam fazer parte do elenco. Adicionaria alguns jogadores da base que não foram bem testados (Alan, Andrey, Evander, Caio Monteiro, Kadu, Lucas). O restante do elenco é muito fraco e não merecem ficar no Vasco.

        O Vasco precisa de uma vez por todas analisar corretamente os jogadores que tem e os que vão ser contratados.

  7. Sérgio, fala a verdade, nem você gostou do Técnico.

    Só fez esse discurso todo porque foi o Dr.Eurico quem contratou, se fosse qualquer outra pessoa(Presidente) você estaria reclamando, deixa de ser Eurico e seja mais Vasco da Gama.
    O Dr.Eurico é no momento a melhor pessoa para o Vasco, mais desta vez acho que ele errou no técnico.
    Saudações Vascaínas
    _____
    Fala a verdade, Junior.

    Os números irritam e o pré-conceito por ter sido o Eurico que trouxe o técnico aborreceram mais ainda.

    Procurei aqui, mas não achei manifestação nenhuma sua quanto à efetivação de Cristovão Borges em 2011, sua manutenção em 2012, a vinda de Vagner Mancini e Celso Roth em 2010, a efetivação de Gaúcho, a contratação de Tita ou Renato Gaúcho em 2008, Dorival Junior em 2013, Joel Santana em 2014. Fica parecendo que antes nada te incomodava, ou não incomodava tanto a ponto de vir neste espaço comentar.

    Em suma, você está invertendo as coisas. Na verdade o problema com a contratação de Cristóvão foi o autor dela. Seja Vasco e não anti-Eurico.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

  8. Está aí um texto que eu tenho que comentar e concordar, é injusto criticar tanto uma pessoa, ainda mais antes do início de um trabalho. O Cristóvão merece confiança, mas sabemos que ele é só 1% da reformulação.
    Nem o melhor treinador do mundo conseguiria exercer um bom trabalho com esse medonho time do Vasco, e não se engane com o Carioca, o atual nível do futebol do Rio de Janeiro mostrou mais um vez que está abaixo de 0.
    O Vasco precisa de jogadores a sua altura, não dá mais para achar que um time que tem: “Willians” “Diguinho” “Dutras”, Aislans” … ( são muitos jogadores horríveis, colocar todos vai incomodar o moderador) poderá algum dia ser campeão de alguma coisa que não seja o Carioca.
    Esses jogadores que citei não merecem entrar no gramado de São Januário, o Vasco precisa de mais, muito mais.
    Eurico voltou anunciando que trazia consigo jovens promissores, ele só esqueceu de dizer que não ouviria esses “jovens promissores”. O Vasco hoje é um clube arcaico, talvez aí explique o gosto por jogadores velhos. Cá entre nós, tem que ser muito atrasado para contratar um jogador de 33 anos que jogava na série C, e fazer com o dito jogador um contrato de 2 anos, lê-se Leandrão se não sabem quem é.
    Esses e outros erros mostram que o futebol mudou e a diretoria ainda está nos anos 90. Eu não tenho esperanças de melhora, apenas torço que deixem o Vasco no seu lugar de fato e direito que é a Série A do campeonato brasileiro, o que vier além disso é lucro e realmente eu não espero, quero ter essa grata surpresa.
    No mais, sem esse discurso de flamenguista, amarelinho e coisa pior. Sou Vasco e por ser Vasco enxergo problemas que os que se dizem Vasco não enxergam.
    Outra coisa, vibrei com a volta do Eurico, acreditei na bravata do respeito e dos “jovens promissores”.
    ______
    A questão inerente ao futebol se resolve com a contratação de uma boa comissão técnica, um bom time, a estrutura dada, cumprimento das obrigações e apoio incondicional da torcida, apesar de preferências individuais por A ou B, ou falta de empatia com C ou D.

    O primeiro semestre feito pelo Vasco em 2016 foi absolutamente exemplar. Se fosse um erro estratégico não teria dado certo. O número pequeno de contratações para o mesmo período (apenas três) demonstrou também um acerto no planejamento.

    Já disse aqui que a permanência de Jorginho para além do dia 30 de agosto deste ano foi um erro e que o clube poderia ter entre os dias 14 de junho e 02 de agosto feito uma mescla nos 13 jogos disputados pela equipe em 49 dias, pois surgiriam novos talentos com mais empatia junto à torcida e se pouparia o time titular, uma vez este atuando apenas uma vez na semana. Foi mais um erro de visão da comissão técnica do clube na minha visão e uma grande oportunidade perdida.

    Erros e acertos ocorreram em 2016, mas o resultado foi altamente positivo. O Vasco subiu de divisão, o que era o objetivo secundário da disputa (a obrigação era vencer) e embora tenha feito uma campanha pífia desde outubro ainda sim superou a do ano de 2014 e jamais esteve fora do G4 em momento nenhum da competição; foi eliminado da Copa do Brasil pelo apito (um pênalti não marcado a seu favor e um gol inacreditavelmente validado do adversário); venceu a Taça Guanabara após 13 anos de maneira invicta, derrotando na final o Fluminense (que jogava pelo empate); conquistou o Campeonato Carioca (bicampeão), de forma invicta, derrotando pelo segundo ano consecutivo o Botafogo; eliminou o Flamengo pela terceira vez consecutiva em competições nas quais houve confronto direto eliminatório (um recorde na história do clube); atuou em oito clássicos e venceu cinco, abriu sua segunda maior freguesia na história sobre o Flamengo (nove jogos); repetiu a mesma invencibilidade diante do Botafogo (éramos fregueses até 2015, por obra e arte dos resultados alcançados no período do MUV); bateu o recorde de toda a sua história de 101 anos do futebol do clube em partidas oficiais invictas, chegando a 34 e batendo com isso também os recordes em jogos oficiais de Atlético-MG, Flamengo, Internacional-RS e Palmeiras, igualando os de Corínthians e Cruzeiro e ainda o mesmo recorde no século XXI; teve um atleta campeão olímpico, único representante do Rio de Janeiro na Seleção Olímpica brasileira e ainda o líder em assistências na temporada, Nenê, empatado com Arrascaeta do Cruzeiro, com 18, além do renascimento de Thales, após péssima temporada em 2015 e o surgimento de Douglas Luiz e Allan Cardoso como nomes potenciais para se firmarem em 2017.

    Foi, portanto, uma temporada com muito mais acertos do que erros, mas para 2017 o Vasco precisa se reforçar e ter um time mais equilibrado, confiando também que Cristóvão terá idêntico equilíbrio para fazer o time jogar.

    Sobre situações inerentes ao aproveitamento do Casaca! na administração, por tudo que representa o próprio Casaca! para o Vasco e sua história recente, só fará bem ao Vasco tal aproveitamento, inclusive em setores vitais do clube.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

    1. Saudações Hexas?

      Isso não significa nada para mim.

      A você eu desejo Saudações Vascaínas, pois aqui do outro lado tem Vasco! E isso eu sei o que significa…
      _____
      Problema seu. Ao Vasco significa, porque é Hexacampeão Carioca invicto, aliás o único do estado.

      Reiterando,

      Saudações Hexas,

      Sérgio Frias

  9. Não considero que o Cristovão não esteja à altura de dirigir o Vasco, como o Edmundo disse ontem e acho mesmo que a escolha foi boa, como mostra o texto acima.
    Neste 2016, apesar do Carioca invicto e uma campanha especial no 1º Turno, estivemos à beira de não subir pela incapacidade do Jorginho em movimentar o elenco como devia. Com jogos de 3 em 3/4 dias e um elenco de jogadores masters(afinal, não contando o goleiro pois a posição é diferente, tínhamos Rodrigo(36), Rafael Marques(33), Julio Cesar(33), Julio dos Santos(32), Diguinho(33), Nenê(36), Leandrão(34), JHenrique(34), Marcelo Mattos(33), Ederson(31), Jr Dutra(32), Andrezinho(31, mais parecendo ter 35: não seria “gato”?), além do Felype Gabriel que ainda não entendi porque o Capress insistiu em atestar sua condição(que não tinha, como comprovou), qualquer técnico faria um revezamento que poupasse os “velhos” e desse rodagem aos mais novos.
    Mas Jorginho não agiu assim e acabamos não dando a necessária rodagem a Evander, Andrey, Pet, Caio, Alan Cardoso, Lucas Barbosa, etc.
    Como considero o Cristovão um cara estudioso e apto a montar um esquema de jogo adequado aos jogadores existentes(Jorginho, lembremo-nos, insistiu o ano todo num 4-2-3-1, para o que nos faltavam peças: mais pela idade do elenco, diga-se).
    Assim, se houver aquilo que faltou durante o longo 2º semestre de 2016 – exatamente o aproveitamento de outros jogadores além dos veteranos – creio que os frutos virão. E não precisa muito: 1) livrarmo-nos de JCesar, JSantos, Diguinho, JHenrique, Leandrão e Jr Dutra; 2) efetivamente – com desculpa da redundância – efetivar Evander, Andrey, Alan Cardoso, Caio Monteiro e Thalles, além de Douglas Luiz(entre os 20 jogadores principais do elenco, não necessariamente titulares); e, 3) contratar um zagueiro(se o Luan, sair), um volante que saiba jogar, um meia que “barre” Andrezinho(este poderia ser útil como reserva imediato de Nenê, com quem poderia revezar) e dois atacantes(um a nível de titular absoluto), tenho convicção de que o ano pode ser melhor que os dois últimos.
    Cristovão, a meu ver, preenche as condições para esse trabalho que se inicia…

  10. Boa sorte ao Cristovão. Que faça um excelente trabalho e cale a boca dos críticos de plantão.

  11. O Cristovão Borges foi escolhido pelos frios números que ele tem a seu favor por onde trabalhou e COMPETENCIA e CAPACIDADE pra isso ele tem e os números nesses caso não mentem!

    E muito antes dele começar a trabalhar a mídia esportiva já querem questionar a sua escolha, mas esse massacre midiático que ele sofre é devido a escolha do MAIOR DIRIGENTE ESPORTIVO das GALÁXIAS que a flapress não simpatizam, tudo porque eles (jornalistas isentos e mulambos assumidos) tem uma espinha do bacalhau entalando na garganta, afinal de contas, ficar dois anos consecutivos sem nos vencerem nos confrontos diretos ( 9 jogos) o incomodam e MUITO e como já frisei várias vezes aqui, que sem o APITO-AMIGO eles nunca forma nada e não são nada !

  12. Boa escolha, o resto é perseguição babaca de meia dúzia de otários que apoiaram os anos Dinamite. Que ele consiga nosso 2º tricampeonato carioca. E que, com ajuda da diretoria, monte um time competitivo para o campeonato Brasileiro.

  13. Sergio eu respeito bastante as suas ponderações aqui, mas o amigo praticamente está sentenciando que o Cristóvão é o novo Rei dos treinadores, e descoberto pelo nosso presidente, e quem discorda disso praticamente o faz por não entender de futebol, ou por estar fazendo politicagem? Discordo. Sou torcedor, sócio proprietário do Vasco, não tenho nenhum interesse político interno (apenas vou votar em 2017, claro), acompanho o Vasco desde 10 anos de idade, e NÃO GOSTEI do treinador . Acho ele ruim, fraco, e no Vasco foi o herdeiro do time e da estrutura deixada pelo Ricardo Gomes. Pegou um elenco pronto, teve o mérito de dar continuidade, mas atualmente só tem feito trabalhos muito ruins. Contratar ele no momento que precisamos dar uma virada, pra mim foi desanimador. Como desanimador parece que será o planejamento do Vasco no futebol como foi o de 2016, com contratações equivocadas, time com média de idade avançada, péssimas atuações no segundo semestre. Como apenas a comissão técnica foi mudada, mas nada mudou no departamento de futebol, o que posso esperar? Que com esse elenco atual que daqui a 6 meses estará mais velho ainda, teremos uma campanha boa na série A tendo feito essa campanha tão fraca na série B? Sinceramente, lendo as coisas que você está colocando, e ouvindo rapidamente suas colocações, parece que foi tudo muito bem no nosso futebol este ano, e não foi. Conseguimos perder 11 jogos na segundona. Muita coisa precisa mudar nesse elenco, senão não vai dar.
    _____
    Em que lugar escrevi isso?

    Não compare o exagero de suas opiniões com dados irrefutáveis, pesquisados.

    Não me ative ao que acho dele em termos táticos, mas sim a seus resultados e às circunstâncias nas quais foram obtidos.

    Existe sim um pré-conceito sem sentido algum, pois o treinador foi o melhor da década no Vasco.

    Durante todo o ano de 2016 você malhou o Thales, qualificando-o de todas as formas depreciativas possíveis e no final da temporada tivemos um atleta com 13 gols marcados, cinco assistências e mais cinco outras participações em gols do Vasco. Um ano bastante razoável para um jogador de 21 anos de idade, principalmente após a péssima temporada de 2015.

    Cristóvão treinou seis clubes na primeira divisão, já está esmiuçado no texto, mas em nenhum deles quando assumiu afundou a equipe. Muito pelo contrário. Com exceção do Corínthians, todos os que pegou no Campeonato Brasileiro deixou numa situação melhor do que a encontrada, ou similar, no caso do Vasco.

    Disputou três estaduais apenas e este ano está registrado como um dos treinadores que levou o Atlético-PR ao título, inclusive com o reconhecimento do treinador Paulo Autuori, seu substituto, pelo trabalho feito.

    Com ele no comando de seus clubes em outras competições tivemos:

    Vasco:
    Campeonato Estadual – Vice-Campeão da Taça GB e da Taça Rio em 2012, após eliminar por duas vezes o Flamengo nos dois turnos.
    Copa Sul-Americana – Eliminado na semifinal pela LDU (campeã) – Melhor campanha do Vasco na competição.
    Taça Libertadores – Eliminado nas quartas-de-final pelo Corínthians (campeão) – Segunda melhor performance do Vasco na competição, após os títulos de 1948 e 1998, empatado com a performance de 2001.

    Bahia:
    2013 – Copa Sul-Americana – Eliminado pelo Nacional-COL nos pênaltis na segunda fase da competição.

    Fluminense:
    2014 – Copa do Brasil – Eliminado pelo América-RN de forma vexaminosa no Maracanã, pelo critério de gol qualificado, na terceira fase da competição.
    2014 – Copa Sul-Americana – Eliminado pelo Goiás pelo critério de gol qualificado na primeira fase da competição.
    2015 – Campeonato Estadual – Campanha até a demissão na Taça GB: 7 vitórias, 1 empate e 3 derrotas/Campanha posterior à entrada de seu substituto: 4 vitórias e 2 derrotas.

    Flamengo:
    2015 – Copa do Brasil – Demitido após a derrota na primeira partida das oitavas-de-final contra o Vasco por 1 x 0.

    Atlético-PR:
    2015 – Copa Sul-Americana – Eliminado pelo Sportivo Luqueno-PAR nas quartas-de-final pelo critério de saldo de gols.
    2016 – Copa Sul-Minas – Foi demitido após ter classificado a equipe para a semifinal do torneio, tendo derrotado o campeão, Fluminense, na primeira rodada.
    2016 – Campeonato Estadual – Campanha até a demissão: 3 vitórias, 4 empates e 1 derrota/Campanha posterior à entrada de seu substituto: 5 vitórias, 3 empates e 3 derrotas.

    Corínthians:
    2016 – Copa do Brasil – Saiu durante a disputa da fase de oitavas-de-final. Na partida de ida o Corínthians havia empatado com o Fluminense no Rio de Janeiro pelo placar de 1 x 1.

    O treinador, com o Vasco, teve o seguinte retrospecto diante dos outros 11 grandes clubes do futebol brasileiro, mais os dois outros clubes que treinou:

    Flamengo: 2 vitórias, 1 empate e 2 derrotas.
    Fluminense: 2 vitórias e 2 derrotas
    Botafogo: 2 vitórias e 2 derrotas
    Corínthians: 3 empates e 1 derrota
    São Paulo: 1 vitória e 1 empate
    Palmeiras: 2 empates
    Santos: 1 vitória e 1 derrota
    Cruzeiro: 1 vitória e 1 derrota
    Atlético-MG – 1 vitória e 1 derrota
    Grêmio: 2 vitórias e 1 derrota
    Internacional-RS: 1 empate e 1 derrota
    Bahia: 2 vitórias e 1 derrota
    Atlético-PR: 1 empate

    Não se deve jogar palavras ao vento.

    Cristóvão assumiu o Vasco, para começar, sem o titular Anderson Martins na equipe. O primeiro turno inteiro o atleta esteve à disposição de Ricardo Gomes, com exceção da última rodada. Na estrutura deixada por Ricardo Gomes o Vasco era o quarto colocado e a despeito da inexperiência do treinador e dos sucessivos erros de arbitragem contra o Vasco, o clube ficou a dois pontos do título. Devemos levar ainda em consideração a dificuldade que é alguém que jamais treinou um time profissional fazer um turno inteiro exemplar, afinal o Vasco somou o mesmo número de pontos que o campeão Corínthians no returno.

    Ser treinador do Vasco diante daquilo que se viu no clube em 2012 não é para qualquer um. A olhos vistos Cristóvão trabalhou sem estrutura interna nenhuma. Perdeu Elton, Jumar, Bernardo, Allan, Rômulo, Fágner, Diego Souza, tinha dois veteranos no elenco a volta com problemas físicos e de disputa interna, Felipe e Juninho, insatisfação total dos jogadores por atraso de salários contínuos, e conseguiu levar o Vasco dignamente a uma temporada na qual faltaram títulos, mas o time esteve na briga firme por todos eles.

    Saindo do Vasco pegou o abacaxi que foi o Bahia no ano seguinte, com intervenção na presidência do clube, guerra política e conseguiu mantê-lo na primeira divisão. Assumiu um time humilhado pela goleada de 7 x 3 na primeira partida final do Campeonato Baiano, diante do Vitória e o manteve na primeira divisão, terminando em 12º lugar. O Bahia no ano anterior terminou o Brasileiro em 15º lugar e no ano seguinte caiu. Num ano em que o tricolor da Boa Terra havia perdido três partidas para o Vitória, duas delas de goleada, com Cristóvão no comando sua equipe obteve um empate e uma vitória no Campeonato Brasileiro.

    Em 2014 assumiu o Fluminense, que se salvara do descenso pelo erro de escalação cometido pelo Flamengo fora das quatro linhas em 2013, e levou o clube ao 6º lugar no Campeonato Brasileiro.

    Em 2015 pegou o Flamengo na 17ª colocação e o deixou em 13º. O renomado Oswaldo de Oliveira assumiu a equipe e a deixou em 12º lugar, ao final da competição.

    No mesmo ano pegou o Atlético-PR na 12ª colocação a 9 rodadas do fim e o deixou em 10º lugar.

    Em 2016 pegou o Corínthians em 4º lugar, o deixou em 5º e hoje o clube está em 7º lugar.

    Não há justificativa plausível para essa falta de gosto por Cristóvão, a não ser mera ausência de empatia pelo sujeito, por seu estilo, por seu jeito. O Vasco está trazendo, repito, o seu melhor treinador na década de volta, com números inclusive superiores ao de Ricardo Gomes. Não afundou clube algum que dirigiu e só trabalhou em times que disputavam a primeira divisão.

    Mas o que há, e isso é indisfarçável, é o pré-conceito de uns, que brigam com números para tentar respaldar suas antipatias e até mesmo o preconceito de outros, afinal o treinador já sofreu na pele isso tanto no Vasco, como no Flamengo, segundo declarou no passado.

    No Vasco atual não vai sofrer injustiças no que pudermos inibi-las, isso eu te garanto, e terá todo o nosso respaldo para trabalhar, sem que se inibam também críticas pontuais como as que fizemos a respeito dele próprio em 2011 e 2012, quando entendemos ter ele errado, como as que fizemos à Doriva, Celso Roth e Jorginho, sabendo também que o maniqueísmo proeminente entre muitos nada mais é do que a falta de equilíbrio da maioria em diversas ocasiões.

    Foi tudo excelente no futebol este ano até a perda da invencibilidade em 11 de junho. Daí por diante, o Vasco teve pouco menos de quatro meses cumprindo a sua obrigação e não seguindo na Copa do Brasil porque garfado na partida de volta contra o Santos. Os meses de outubro e novembro foram pífios e injustificáveis, mas o ano futebolístico tem quase 12 meses e não quase dois, portanto, o ano do Vasco no futebol profissional foi altamente positivo em termos de resultados.

    O final da temporada demonstrou, entretanto, que várias peças deixaram de funcionar na engrenagem do time, do plantel, evidenciou-se a necessidade de reforços a troca de treinador e também que o clube busque desonerar-se de salários pagos (ou parte deles) a atletas que caíram vertiginosamente no decorrer do ano e estão ainda sob contrato.

    O planejamento do futebol em 2016 foi feito entre dezembro de 2015 e janeiro deste ano e foi muito bem realizado para o início da temporada, tanto que levou o Vasco a ficar mais de seis meses sem perder. Faltou planejamento adequado após o fim da invencibilidade, com a disputa de 13 jogos em 49 dias, ocasião na qual era óbvia a necessidade de poupar os titulares em um jogo a cada semana, a fim inclusive de a torcida ver surgir e criar empatia por novos talentos. O treinador perdeu a mão do elenco já em agosto e deveria ter saído ali. A vitória do Vasco, com extrema facilidade, diante do Atlético-GO a 24/09 demonstrou a distância do time para o adversário que teoricamente era o segundo melhor da Série B, mas a participação nas últimas 11 rodadas da competição ratificou que treinador e grupo já não se entendiam desde muito antes.

    Para 2017 não esperamos todos uma temporada como a do primeiro semestre deste ano, irretocável, até porque nenhum de nós nunca havia visto o Vasco passar mais de seis meses, desde o início do ano, sem perder um jogo sequer, mas espera-se é claro, um equilíbrio maior da equipe no decorrer dos 12 meses, com um resultado considerado positivo ao fim da temporada.

    Abraço,

    Sérgio Frias

  14. Sérgio, parabéns pela pesquisa sobre o Cristóvão, se você fez o texto para deixar a torcida e todos que acompanham o casaca mais otimistas, na minha modesta opinião não ajudou muito. Penso que o que é bom não se justifica, é bom e ponto. O resumo desses cinco anos de carreira dele mediante seu retrospecto só me deu uma certeza, o empresário do Cristóvão é muito bom! Eu como vascaíno esperava um técnico incontestável, que dispensa justificativas para me convencer que serve para o Vasco. O Vasco tá precisando de comando em campo, um treinador vitorioso, que impõe respeito ao grupo.
    Enfim, ou se monta um time parecido com aquele de 2011 (não acredito que irá acontecer)ou na primeira sequência de maus resultados a torcida vai jantar o Cristóvão.
    S.V

  15. Eu preferia um outro nome, o Roger que treinou o Grêmio, seria um bom nome, mas vamos aguardar, não podemos por a carroça na frente dos bois…

  16. Grande matéria, Sérgio Frias! Sempre cirúrgico trazendo os fatos. O Cristóvão não era a minha prioridade para assumir o Vasco, porém, tem bons números na passagem que teve em 2011/2012, o que credencia a um voto de confiança. Particularmente vou esperar o trabalho e as contratações para ter a certeza do que foi melhor para o clube. Espero que ele tenha tranquilidade para trabalhar e obtenha muito sucesso no Gigante da Colina.

    Abraço e Saudações Vascaínas!

  17. Boa contratação, tem tudo para dar certo. Identificado com o Vasco.
    Mas precisa verdadeiramente de reforços. O Vasco passou boa parte desse ano enfrentando clubes de médio porte, e ainda assim tivemos dificuldades. Com reforços pontuais, mais jovens,sem serem inexperientes, temos tudo para conquistar o Tri Campeonato Carioca e lutar pelo título brasileiro, principalmente agora, sem Sérgio Corrêa na comissão de arbitragem e sem o VP da CBF de SC lamentavelmente morto no acidente da Chape.

  18. Valeu Sergio Frias. Mais um bom texto, em excelente comentário/conferência, para iluminar um pouco as mentes apodrecidas de certos jornalistas e certos adesistas da famosa oposição vascaína. Essa corja terá que engulir o Cristóvão, pois ele já está ciente das tentativas de desestabilização que estão bolando. Gostei de ver a turma do CASACA, arregaçando as mangas, pois está chegando a hora da onça beber água. O melhor do Rio em 2016, (campeão invicto da Taça Guanabara; Bi-campeão carioca, invicto, e o maior feito futebolístico do ano, com 34 (trinta e quatro) partidas, invicto, será novamente o melhor em 2017.

  19. Concordo! Ele é um bom treinador… melhor que pagar 3 vezes mais em um Abel ou Wanderlei da vida que nao nao garantias de nada.
    A passagem dele no Vasco foi ótima… so um detalhe é curioso.
    Naquele época ele tinha um timaço na mao, porém sem estrutura no clube e com salarios atrasados.
    Hoje ele vai encontrar um time muito inferior aquele porem com capres, campo anexo e salarios em dia.
    Vamos aguardar e torcer.. confio nele.

  20. Sergio Frias, o time de 2011 e 2012, até ser desmantelado, foi campeão da Copa do Brasil 2011, vice campeão do brasileiro 2011 (meceria o titulo), semi finalista da Sulamericana 2012, e não foi até a final da libertadores de 2012 por mera fatalidade, além de 54 rodadas seguidas no G4 do brasileiro. Tudo bem, mas o time era muito bom, cheio de grandes jogadores, não era formado de velhos… Foi o time que Cristóvão pegou do Ricardo. Imagino ele dirigindo esse elenco terrível e velho pra 2017…. Vai ser uma vergonha, desculpem a sinceridade.
    ____
    E o time quando desmantelado de forma definitiva, após a décima primeira rodada, foi até a vigésima terceira no G4, considerando aí a perda de oito atletas (Fágner, Anderson Martins, Jumar, Rômulo, Allan, Diego Souza, Bernardo, Elton). Sem desconsiderar a queda física evidente de Juninho e Felipe, vista de forma clara naquela temporada.

    Marcelo Oliveira, Bicampeão Brasileiro no Cruzeiro em 2013/14 assumiu o time deixado por Cristóvão e não aguentou mais de 11 rodadas, caindo para sétimo o Vasco na tabela, sob o seu comando.

    O time do início de 2012 não era o mesmo do de 2011, pois já não tinha Anderson Martins, Jumar, Bernardo e Elton. Não pôde contar com Felipe e Juninho em plena forma durante o primeiro semestre, perdeu Allan após a terceira rodada do campeonato, Rômulo após a sétima e, repetindo, Fágner e Diego Souza após a décima primeira rodada.

    Não há time terrível e velho que consiga conquistar um Campeonato Carioca Invicto e fique 34 partidas sem perder. Sete meses sem perder. Não há hipótese. Com duas derrotas apenas, em nove meses. Não há hipótese.

    A queda de rendimento do Vasco ocorreu fundamentalmente quando o treinador perdeu a mão e isso no momento em que se deu de forma nítida, foi aqui pontuado, muito antes de deixar de ser líder da competição, a qual tinha a obrigação de ganhar.

    Seus adjetivos infelizes sobre o time do Vasco, coincidem com os dizeres continuados a respeito de Thales na temporada.

    O time do Vasco para 2017 não será o de 2016. Como o de 2011 não era igual ao de 2012.

    Abraço,

    Sérgio Frias

  21. Frias, vamos lá, esse time do Vasco não se sustenta no carioca de 2017. Se formos jogar o Florida Cup com essa base estaremos fritos. E o duro é que não se fala em contratação. Escusas, Frias, mas o presidente tem que se mexer. Deixe de olhar no retrovisor e contrate uma duzia de jogadores para nos representar. Faz isso ou a barca afunda. Lamentavelmente!
    _____
    Olá Luciano,

    O time do Vasco em 2016 não é o time do Vasco em 2017, como quem o treinará no ano que vem não é quem o treinou este ano.

    Claro que o clube contratará, claro que se fará um balanço do que temos e do que segue para 2017. E se o Vasco contratou um técnico a 45 dias da estreia da Flórida Cup, isso significa que obviamente está fazendo um planejamento para a temporada seguinte.

    Não vejo nenhuma necessidade de contratar 12 jogadores para “a barca não afundar”. O Vasco deve contratar, saber que tem uma base para utilizar e ver dos atletas mais veteranos quem deve ficar ou ir embora. E se preparar para dois momentos: o início da temporada e o segundo semestre do ano.

    Abraço,

    Sérgio Frias

  22. Charles Milk no Vasco, parabéns ao Casaca, antes não prestava, agora presta?
    ____
    Ele foi contratado?

    Não sabia.

    Saudações Hexas,

    Sérgio Frias

  23. Só espero que em 2017 vocês não façam o Vasco passar vergonha como vem acontecendo desde 2008. Esse ano foi triste demais e só vejo Eurico fazendo cagada. O que credencia Euriquinho? Isso é um nepotismo vergonhoso. Falavam do Dinamite e fazem o mesmo. A política no Vasco é uma bosta como em Brasília.

    P.s – Como é que se justifica a renovação de contrato dessa velharia?

    PAREM DE FAZER VERGONHA PELO AMOR DE DEUS!!!
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    Respondido a você em “Colunas”.

  24. Eu vejo torcedor dizendo que Jorge Henrique é jogador aposentado, eu não concordo com isso. Dizer que ele não fez uma boa temporada, tudo bem. Eu acredito se tiver um lateral esquerdo que dá suporte ao ataque e um time bem entrosado , Jorge Henrique é sim um jogador fundamental e sabe jogar.

  25. Almir, respeitosamente, ouso discordar de sua afirmação. Jorge Henrique, Diguinho, Julio Cesar não servem para compor elenco. Jorge Henrique cumpriu bem uma função tática em determinado momento. Agora, com os times cariocas se reforçando, o Gigante precisará de um elenco forte. Se Luan realmente tiver mercado o Vasco deveria dispor do atleta. Com a grana daríamos para efetivar algumas contratações. O argentino Jesus Datolo tá solto no mercado. O próprio Rômulo. Fundamental no Vasco de hoje é Martin Silva. Nenê também. Vamos sonhar com a volta da velha ousadia do presidente Eurico.

    1. Luciano, eu não sou contra a renovação. Eu só acho que o ataque é o menor dos problemas. Precisamos de um time forte que vem de trás. Tanto que revezou várias vezes o ataque é o problema continuou. Acredito que todos do ataque foram contestado no decorrer do ano… então o problema é outro.

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