Tive o cuidado de rever a partida contra o Vila Nova, embora a impressão vista no estádio se coadunasse, no fim das contas, com o observado na telinha.
Inicialmente seria ontem a oportunidade ideal para pôr Fellype Gabriel em campo desde o começo da partida. O treinador disse antes da peleja contra o Tupi e após a partida diante da equipe goiana, que não seria ideal ter o atleta entrando no segundo tempo.
O primeiro erro de Jorginho, neste caso, foi não escalá-lo desde o princípio, pois teria no banco, com fôlego para substituí-lo, Evander ou Mateus Vital e este último encaixaria também muito bem na função, pois é um jogador de frente e entraria sem a responsabilidade de cobrir ninguém diretamente, mas apenas recompor.
O segundo erro foi não ter um cabeça de área, primeiro volante se preferirem, no banco de reservas. Diguinho, apesar de voluntarioso e sem medo de se expor (fato) não esteve bem contra o Santos, perdeu na disputa de cabeça no gol do empate diante do Tupi e tem questionada a titularidade por muitos.
Diante disso, William Oliveira, que foi posto indevidamente em campo na partida contra o Santos, numa função que não é a de um primeiro volante (uma insistência, por sinal), deveria constar no banco de suplentes ontem, a não ser em razão de algum problema físico inibitório disso. Seria uma substituição lógica caso Diguinho ficasse pendurado com um cartão, ou não estivesse agradando. Não houve esse cuidado.
A partida morna, com domínio territorial do Vasco, esquentou com o inesperado gol da equipe visitante.
O Vasco, a partir daí, passou a criar oportunidades, inicialmente com uma bola na trave em belo chute de Pikachu, perdeu mais um gol e quando parecia próximo do empate tomou o segundo em nova desatenção da defesa e saída atabalhoada do assustado Jordi.
Mas a equipe até por volta dos 35 minutos ainda manteve alguma tranquilidade e organização, perdida nos 10 minutos derradeiros, quando chutões e lançamentos passaram a ser a opção ofensiva do time.
Em meio a tudo isso uma fraquíssima partida de Evander, e a certeza de muitos que teríamos na etapa derradeira a óbvia entrada de Fellype Gabriel no lugar do ainda jovem promissor (supondo que Jorginho já esquecera o dito em Juiz de Fora quando justificou a entrada do atleta desde o início do jogo), ou uma grande investida do treinador, com Mateus Vital jogando numa função em que ainda não teve oportunidade no Vasco.
A mexida de Diguinho por Madson, entretanto, foi a ousadia, mas já era a tentativa do conserto de uma má escolha na montagem do banco.
A entrada de Éder Luís no lugar de Evander foi um erro crasso.
O caso daquele que foi um bom ponteiro (extrema, segundo atacante, ou o nome que queiram dar) é a negação de uma realidade.
Não dá mais, por mais que o jogador queira, por mais que se torça, por mais que se elogie a sua volta aos gramados para Éder atuar um tempo inteiro, iniciar uma partida.
A experiência adquirida com anos de futebol, a verve ofensiva e a rapidez em lances curtos podem ser um grande trunfo para o Vasco ainda, desde que seja posto na cabeça do atleta ser ele uma grande opção para o time nos 20 minutos finais de jogo, quando entrará em algumas ocasiões (ou ele ou Caio Monteiro, dependendo do enquadramento da partida) e poderá ser decisivo, como foi diante do Santos na Vila, por exemplo.
A torcida vai entender com o tempo, o atleta vai perceber com o tempo e o trunfo pode ser utilizado para o bem de todos, inclusive do próprio jogador.
Todos ganham e teremos um atleta absolutamente concentrado nisso: em 20 minutos dar tudo e, com certeza, aí sim, mudar jogos, com construções ofensivas, assistências e gols.
O treinador se viu obrigado a tirar Diguinho. Apostou em Madson para abrir o jogo, mas deveria deixar o corredor para o lateral, fazendo com que Pikachu derivasse pelo meio e chamasse a marcação, o que se foi dito não foi feito, mas para a sorte do treinador dois atletas organizavam o Vasco muito bem: Julio dos Santos e Douglas Luiz.
Abra-se um parêntese para dizer que Douglas não é simplesmente um bom jogador, um atleta que toca bem a bola e tal. É um grande nome para o presente e futuro do Vasco. Sabe jogar e deve jogar muito mais.
Correndo do maniqueísmo que muitos textos reproduzem é justo destacar quanto à a escalação do talentoso jogador hoje e a entrada na partida contra o Tupi os méritos irrefutáveis do treinador Jorginho.
A entrada de Douglas, inclusive abriu oportunidade a que Julio Cesar atacasse com mais tranquilidade.
Errou o lateral demasiadamente nos cruzamentos, faltou talvez a ele arriscar mais, invadir a área em lances de fundo e não se desvencilhar da bola em algumas oportunidades, mas sim trabalhá-la melhor.
O setor esquerdo com Douglas ao invés de Andrezinho por ali oportuniza a mais avanços, pois a cobertura é melhor. Mas Julio Cesar, neste novo formato do time (se mantido como foi no primeiro tempo) precisa ganhar uma coisa que ele e Madson perderam: confiança.
São ambos atletas com condição de servirem como válvula de escape do time nas jogadas ofensivas pelas extremas.
O Vasco descontou e partia não para o empate, mas sim para a virada no marcador, o que seria uma grande injeção de ânimo para um grupo muito cobrado (justamente cobrado) atualmente pelo péssimo retorno após a parada do início de agosto. Mas aí Jorginho cometeu seu maior pecado no jogo.
O treinador tirou Julio dos Santos, que organizava de forma inteligente o meio cruzmaltino pelo lado direito, manteve no banco Mateus Vital, Fellype Gabriel e pôs Henrique, que até treina como volante de vez em quando, mas é lateral, não volante, e comprovou isso novamente.
A tentativa, se pensada de que o atleta viesse a se entender com Julio Cesar na lateral, com revezamentos constantes entre meia esquerda e extrema é uma suposição para lá de otimista, lembrando que do lado direito já se tentava, sem sucesso o mesmo.
Por mais incrível que se possa parecer o Vasco jogou 34 minutos com quatro laterais de ofício no time, um meia e três atacantes.
A partir da substituição, o time passou a atuar irremediavelmente desorganizado. Luan tentou, Madson tentou, Éder Luiz foi buscar bolas desde a intermediária do campo defensivo do Vasco, Pikachu foi voluntarioso, Thales (que pesado e sem pique, está jogando sua carreira fora) ficou brigando pela “primeira bola” no alto, Ederson buscou deslocar-se, mas o conjunto se apresentou desfigurado e praticamente inoperante.
Algumas chances foram criadas ainda, mais em bolas paradas, mas apenas pela perseverança de um time completamente desorganizado.
Não tenho a menor dúvida de que o Vasco possui hoje um dos oito melhores elencos do país, possui estrutura, possui comando interno e precisa encara a segundona como de fato ela é: uma competição na qual o clube entra para atropelar e que se tivesse sido planejada pela comissão técnica de forma mais corajosa – após o fim da invencibilidade em junho – poderia ter sido nela dada oportunidade a que nomes de jovens atletas aparecessem mais para o público, atuando regularmente.
Como disse no programa Casaca no Rádio! e repito, poupar os titulares para que atuassem uma vez por semana (seis, sete por jogo ou até mais) e experimentar os reservas, principalmente a base, nos jogos fora, ou ao menos uma vez por semana (caso dois jogos dentro ou dois fora fizessem parte da programação), tudo isso após o fim da invencibilidade histórica do clube (repiso), levaria o treinador a ter boas opções de escalação, a em cada jogo do Vasco disputado no seu estádio haver mais expectativa e presença do torcedor e a se perceber em circunstâncias muitas vezes adversas quais supostos reservas podem ser eventualmente grandes substitutos dos titulares definidos e na ponta da língua da massa vascaína.
Faço esse texto, como tantos outros, no intuito de não só ajudar como demonstrar minha confiança em quem cobro ou critico, dos atletas ao treinador.
Não torço a situação. Tenho plena convicção ser possível para o Vasco no mata-mata não parar no Santos e ter como céu o limite e deixo aqui umas últimas palavras. Que sirvam para algo ou para alguém. Já fico satisfeito com isso.
Quando se tem humildade para internamente admitir erros, perde-se alguma coisa, mas ganha-se o grupo.
Quando se tem coragem para individualmente passar verdades, duras verdades, a insatisfeitos, perde-se o sorriso do atleta momentaneamente, mas ganha-se, muitas vezes, um novo atleta para o futuro, afinal é melhor sorrir vermelho uma vez, do que amarelo sempre.
Quando se tem coerência, perde-se menos e ganha-se mais.
Sérgio Frias
PS: Feliz aniversário, pai.
Jorginho perdeu a mão e o grupo. Suas incoerências mostram isso. O titular absoluto hoje perde a vaga para um atleta que nem era relacionado e substituia eventualmente esse atleta.
O elenco e bom, se bem montado roda muito vem, porém o técnico alcançou o seu limite e se desgastou com o grupo.
Substitui-lo e imperioso para recuperação da motivação do grupo e retomada da auto estima, tanto do elenco quanto da torcida.
E abra o olho, pois se não houver mudanças, seja do técnico ou de comportamento e ao final nos aproximarmos do quarto colocado, temo pelas arbitragens intervirem pois ano que vem teremos eleições, a mídia tem interesse direto nisso, o esquema tem interesse nisso e não subir será um orgasmo maior para os contras do que o rebaixamento em si.
Barbas de molho.
Concordo plenamente, Oliveira.
Ja estava sentindo a falta de suas colunas, sempre firmes e de confianca. Creio que a perda da invencibildade, abalou a moral e a confianca do grupo. Todos imaginavam qua opotunidade de fazer historia era realmente grande e perde-la em cariacica com 20 mil torcedores a favor, foi um golpe duro e a partir dai, a queda de rendimento de um grupo muito envelhecido ficou claro. Demora maior na recuperacao, desanimo e muitos cartoes, jogos chatos e arrastados, com vitorias e empates sem graca e derrotas sem poder de reacao. Foram levando ate a parada Olimpica e achei que dai em diante isso melhoraria, por causa da Copa do Brasil, e o que se viu, foi um passeio do Santos, com clara chance de goleada historica, por sorte, o gol do Eder Luiz, deixou um gosto de quem sabe. Uma esperanca, que nao vem sendo traduzida na oportunidade que realmente e, empatando e perdendo depois de um descanso e possibilidade de recarregar as baterias. E preciso que o time se reorganize e corra mais, tenha mais gana de vencer, com vitorias e garra, a moral sobe e a torcida volta. Nao adianta o Eder Luiz ficar pedindo apoio da torcida, que sofre com este 3o rebaixamento, atuacoes apagadas, com vitorias sempre apertadas e com muito sofrimento com equipes muito fracas. A derrota de ontem em Sao Januario e a prova disso, um time muito fraco, que a todo momento passava a impressao de uma virada, mas nao, novamente nao. Concordo com seus comentarios, foram perfeitos em tudo, ate nas substituicoes e principalmente a ultima, quando a partir da entrada do lateral Henrique, o time nao conseguiu mais sair com a bola e trocar passes. Existe uma chance de reverter a situacao do Santos, mas a torcida tem que ser a convencida e nao e perdendo em casa e empatando com o ultimo e penultimo colocados da serie B que o Eder luiz vai ter o apoio da torcida, que esta machucada com tanto rebaixamento, e atuacoes sem vontade e garra.
Ainda da e depende de uma mudanca de ATITUDE do time e ai, terao de volta a torcida que esta doida pra participar, mas muito desconfiada com as atuacoes e postura.
SV
1. A única coisa em que acredito É O VASCO!!!!neste pais de merda cheio de golpistas, onde na interinidade DO GOLPISTA vende-se 66% de um poço de petroleo do pré-sal (carcará na bacia de santos) já descoberto e sem riscos(é só furar e ganhar) que vale 20 bilhões (100% das reservas descobertas, se tiver mais fica de brinde) ao baixo preço do petroleo atual, neste poço por apenas 2,5 bilhões!!!!!!!! numa negociata já foi a lava jato inteira!!!!!! não vejo os babacas batendo panela agora!!!!!porque?
2. Sérgio, falo diretamente pra vc que tem transito dentro da diretoria: a diretoria do Vasco tem noção do que é a globo ter acesso a conta do governo federal em publicidade???? esta merda de organização golpista mamou por longos 12 anos o Estado e o faliu, além da prefeitura (mesmo periodo do governo PT), isso pra ela era troco pra se sustentar, agora não!!!!!, o céu é o limite, deixo um exemplo aqui do que já rolou de negociata pra encher o cofre da flaglobo e parceiras do golpe neste mes de agosto:
http://www.tijolaco.com.br/blog/midia-tecnica-do-governo-temer-transforma-o-globo-em-jornal-gaucho/
3. porque digo isso? porque além do desequilibrio financeiro nas cotas de tv proporcionado pelos vascainos de merda, com a flaglobo mamando violentamente nas contas gordas da União a partir de agora, voltaremos aos anos pré 2002, era FHC, onde tivemos a sorte da crise asiatica e a crise russa (na decada de 90) ter quebrado esta organização podre, mas ainda assim teve socorro do bndes, agora não, vejo um ceu de brigadeiro, pois naquela epoca a divida publica era maior e eramos devedores do FMI, agora tem bastante espaço para gerar dinheiro aumentando o deficit (foi a primeira medida), somos credores do FMI e ainda tem as reservas internacionais em estratosféricos 377 milhoes de dolares!!!!!
http://www.bcb.gov.br/?rp20160829
4. Portanto eu acredito no Vasco, mas não sou inocente à ponto de ver um futuro sombrio a partir de agora com dinheiro rolando solto no timinho da globo, ou o Vasco lidera a montagem de um novo clube dos 13 e ao mesmo tempo lidera a tomada da CBFla e expulsão do quadrilheiro preposto da globo e chefe da arbitragem ou ESTAREMOS REDONDAMENTE FUDIDOS, pois o que ocorreu em 2015 irá se repetir com extrema facilidade com o dinheiro rolando solto…. note vc Sergio que nem toquei em assuntos de time, o que considero importante agora é CAPITALIZAR O VASCO PRA ENFRENTAR O TIME DA GLOBO.
deixo mais uma reportagem que mostra o que vamos enfrentar:
http://www.ocafezinho.com/2016/08/31/bloomberg-diz-que-globo-manipulou-opiniao-publica-em-favor-do-golpe/
Me desculpe meu caro Sergio… mas vc. falar “que o Vasco possui hoje um dos oito melhores elenco do país”
não concordo… dou um exemplo, o Bahia na minha opinião tem um elenco melhor que o do Vasco, pode não
está ainda rendendo mas tem… mas o problema maior, não é em si o elenco para está serie B, mas sim o seu
treinador, para mim, Jorginho não tem ainda cancha para treinar times de massa como o Vasco, pode vir a ter
é um cara inteligente, estudioso mas ainda não tem… o Vasco ainda não tem um padrão de jogo definido, ele
não consegue fazer uma leitura de jogo, o Vasco ficou quase um mês sem jogar, só treinando e quando voltou
voltou pior… a diretoria tem que abrir o olho, para se evitar uma tragédia pior, ela tem feito um bom trabalho
buscando recuperar o patrimônio as finanças, mas não pode esquecer do futebol, o Vasco precisa de jogador
com uma melhor qualidade, que entre e passe a render logo ou seja um elenco melhor.
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Disse e reafirmo, José Affonso.
Abraço,
Sérgio Frias
Prezado Sergio, você é um CRENTE na concepção plena da palavra, nada de religioso portanto. Admiro também sua paciência em escrever e se debruçar em análises mais profundas a respeito de algo tão medíocre como foi o que vi ontem em SJ. E já virou rotina, o Vasco a muitas rodadas joga de igual para igual contra qualquer time da série B, qualquer um. E ontem ainda teve o fator escalação, uma verdadeira TRAGÉDIA ANUNCIADA. Esse time no panorama atual não tem condições de vencer ninguém, quanto mais o Santos. Com esse time de uns quase 3 meses pra cá, NÃO MESMO. Não tem como tapar Sol com peneira, o time do Vasco hoje é uma equipe ruim de se ver jogar. Conseguiu enfrentar 3 times nitidamente muito inferiores da série B e não ganhou de nenhum, e ainda perdeu do Vila em casa. Contra o Santos foi o que se viu. Acreditar que O mesmo treinador que fez aquela escalação ruim de ontem, vai conseguir mudar o panorama rapidamente, é complicado.
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Se o time fosse ruim não faria a campanha que fez de setembro a junho.
Mas não adianta. Enquanto não provar o contrário, jogando, muitos continuarão dizendo que é ruim.
Abraço,
Sérgio Frias
Sergio, mas eu não disse que o time ou elenco pode ser chamado de ruim. Eu disse que no momento o futebol desse time ou elenco, é sim MUITO RUIM. Jorginho não tem acertado a mão, é incoerente algumas vezes, e insiste com coisas estranhas. Pô, você escalar o time com TRÊS VOLANTES contra o Vila em São Januário é patético. Eu só teria escalado o menino Douglas, mesmo ainda muito verde, mas lançá-lo junto com Júlio dos Santos e Diguinho é suicídio. O time tinha pouca gente pra jogar ofensivamente, e ainda mais que o único meia que não era volante acabou jogando mal e sem brilho, que foi o Evander. Eu colocaria até Éder e Éderson juntos, mas não colocaria mais o horroroso Thales. Sei que vc gosta do garoto, mas sinceramente não dá mais, é muito ruim de bola. Temos que cuidar da nossa vida na SÉRIE B, Copa do Brasil o que vier é lucro, pois acho inviável esse futebol que apresentamos hoje ser suficiente pra eliminar o Santos. Depois, a LÓGICA diz que devemos avaliar esse elenco atual com carinho, e ver os jogadores que se encaixarão em 2017, ano que temos que mostrar que somos o VASCO de PRIMEIRA DIVISÃO, e não clube IOIO, que sobe e depois luta pra não cair sem almejar nada mais. Continuar a recuperar as finanças, para podermos ter no segundo semestre de 2017 um time para fazer boa campanha no brasileiro e na Copa do Brasil, quem sabe até ficar entre os primeiros. Mas com certeza é ilusão achar que com exatamente este elenco que temos hoje, isso será possível, pois não será. O elenco/time é de idade média muito alta, muitos jogadores acima de 35 anos, muitos também na faixa dos 32 ou 33, e alguns que sinceramente hoje já não estão produzindo um futebol ao menos razoável.
Sr. Sergio, também acredito, em se tratando de Vasco torço em qualquer modalidade, pode ser jogo de bolinha de gude etc., basta que esteja com a camisa do Vasco. Morro a + de 1.000 Km do Rio, acompanho pela TV os jogos do Vasco e internet as noticias. Entretanto, nas ultimas partidas estamos irreconhecível perante o primeiro semestre. Não sou pessimista mas, um jogo hoje contra a mulambada que Deus nos ajude.
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Flamengo?
Mero freguês.
Lembre-se em que fase estávamos quando os eliminamos da Copa do Brasil no ano passado.
Abraço,
Sérgio Frias
Acho que o Jorginho está escalando errado e substituindo pior ainda….o elenco não é tão ruim assim como dizem…se estivesse bem armado, não faria feio na primeira divisão…agora, não dá para entender ele deixar felipe gabriel no banco e escalar henrique no meio. No sábado, ele escalou o meio campo com diguinho, fg, andrezinho e hoje ele coloca diguinho, douglas, julio dos santos e evander! substitui e coloca o madson! e o vasco ficou com 4 laterais, completamente perdido no meio campo…
O nosso time está parecendo veículo que tem tração 4×4 tipo uma TOYOTA BANDEIRANTES ( CONVENCIONAL para quem é PRODUTOR RURAL MOTOR DIESEL) que está nas mãos de um motorista Urbano ( típico morador da cidade grande ou da METRÓPOLE), que não é muito habituado com estrada de terra batido, e de repente pegou um toró ( chuva torrencial) no meio do caminho e a pick-up acaba se atolando mas não consegue sair do atoleiro por falta de experiencia e intimidade com o carro!
Não acho que os jogadores tenham desaprendido jogar futebol no espaço curto de 10 dias, mas tudo bem!; PARADINHA de 10 dias muda muito o metabolismo dos atletas, influenciados pelo fator alimento, sono, e por causa do relaxamento natural, saindo um pouco daquela rotina repetitiva e corriqueira pra quem joga em uma clube grande como o nosso! ( E por aqui { Japão }, venho de um período de descanso de 9 dias de feriados prolongados ) é natural a gente sentir os nosso corpo rígo e duro e se sentir pesado devido os nove dias de parada!
Perder pra Vila Nova ( Eterno Segunda Divisão ) em pleno SÃO JANUÁRIO precisa acender uma LUZ AMARELA!
ERROS fazem parte do ser humano, mas que está na hora da DIRETORIA ENCABEÇADO pelo PRESIDENTE EURICO MIRANDA AGENDAR uma REUNIÃO EXTRA-OFICIAL e em CARÁTER de URGENCIA com a COMISSÃO TÉCNICA, encabeçados com o JORGINHO/ZINHO, VALDIR BIGODE, JOELTON URTIGA, ALEX EVANGELISTA E COM TODOS do ELENCO! SE tiver roupa suja, então que seja lavado em grupo, se há rusgas, mágoas, que seja exposto dentro do grupo, pois SOMOS SIM!; UMA FAMÍLIA, BICAMPEÕES ESTADUAL INVÍCTO, REI do RIO !
O GRUPO PRECISA TROCAR O CHIP dos I-PHONES e dos SMARTPHONES, e quem perdeu o CHIP da INVENCLIBILIDADE, presiam encontra-los e reuperar a mesma MOTIVAÇÃO, FOCO e DEDICAÇÃO!
PÉS-no- CHÃO, PACIENCIA e a COLABORAÇÃO e a COMPREENSSÃO de todos UNIDOS para sairmos dessa HIBERNAÇÃO !
¨Porque se caíremm um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois caindo não haverá quem o levante. também, se dois dormirem, juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhes resistirão; o cordão de tres dobras não se rebenta com facilidade.¨ ( Eclesiastes: 4,10-12 )
É claro que estão havendo erros por parte do Jorginho, mas confiamos que até o dia 21 de setembro, ele acerte a equipe para o jogo de maior relevância deste ano até o momento, que é o confronto contra o Santos pela Copa do Brasil.
A torcida do Vasco tem todo direito de cobrar, mas também tem a obrigação de apoiar a equipe em todos os momentos. Com ela ao lado, o Vasco é mais forte.
Saudações Vascaínas a todos !
Sergio Frias, boa tarde acho que o Vasco jogou ontem achando que iria ganhar. Tomou aquele 2 gol numa falha do goleiro. Contra o Tupi reverteu, recuou e sofreu o empate. Contra o Santos jogou melhor e concordo com você que pode perfeitamente reverter o resultado mas tem que alguma questão com o Jorginho. O Nene por exemplo está insatisfeito com o quê?? contra o Santos foi substituído e não gostou, aí não jogou contra Tupi e Vila Nova para aprimorar a forma física. Pô, ele não ficou se tratando durante as olimpíadas???
A verdade nua e crua é que o time titular do Vasco tem 4 ex-jogadores e 1 pseudojogador:
– JORGE HENRIQUE: ex-jogador em atividade, parece que amarraram uma anilha de 20 kg em cada perna dele. Não produz absolutamente nada.
– DIGUINHO: ex-jogador em atividade, “volante” que não marca e não acerta um único passe.
– JÚLIO CESAR: ex-jogador em atividade, até tenta produzir alguma coisa, mas as pernas já não aguentam mais.
– RODRIGO: ex-jogador em atividade, vive de contar vantagem, mas sobrecarrega o companheiro de zaga, que passa o jogo inteiro tentando consertar as suas falhas. Podem reparar: 85% dos gols que o Vasco sofre são no setor de zaga dele.
– MADSON: pseudojogador. Deveria ter integrado a equipe de atletismo do Team Brasil na Rio 2016. Muito bom velocista, mas não sabe jogar futebol. “Lateral-direito” que marca muito mal e não consegue matar uma bola ou acertar um passe. Quem já viu Paulo Roberto, Mazinho, Luiz Carlos Winck e Jorginho na Lateral-direita do Vasco, não aguenta 5 minutos de Madson. É tortura.
Por outro lado, é preciso fazer justiça ao Éderson, que é muito bom jogador, mas vaga sozinho nesse deserto que é o nosso time, que tem um esquema tático previsível e imutável/sem alternativas.
Só não concordo com os gritos de “burro” dirigidos ao Jorginho. A torcida tem todo direito de cobrar, reivindicar, mas deveria ter um pouco mais de respeito com ele. Não sei o que houve ou o que está havendo com ele, se há algum conflito com o grupo, e se houver alguma coisa, que alguém tente trazê-lo de volta ao prumo, que se marque reuniões e tente acertar. De uns tempos para cá ele vem parecendo “professor Pardal”: o time terminou o jogo com 4 laterais em campo (embora exercendo funções diferentes). Não dá para sair improvisando se há no banco e no elenco peças de reposição para a posição.
Essa série B tem um nível tão baixo que o nosso time não vence e continua líder. Por essa razão, acredito que seria a hora de dar mais oportunidades aos jovens, até para preparar a equipe já para 2017. Seria extremamente importante isso acontecer, até porque na equipe temos muito jogadores em final de carreira e que não teriam a meu ver condições físicas de enfrentar equipes mais qualificadas na série A ano que vem. Alguns tem técnica, mas não tem mais vigor físico para aguentar uma correria e o ritmo de um jogo mais intenso. O futebol depende muito de velocidade, seja na recomposição para defender ou para encaixar um contra-ataque veloz. As jogadas de ataque do Vasco são lentas, não temos um contra-ataque mortal, pegando o adversário desprevenido e quase sempre quando atacamos já pegamos o adversário arrumado. Para mim, dá para montar uma equipe boa tendo como espinha dorsal Martin Silva – Rodrigo – Andrezinho – Nenê e mesclar com a garotada. Que o Jorginho deixe de insistir com alguns “queridinhos” e dê a vaga a quem realmente estiver rendendo mais. Esse Douglas parece ter personalidade e se mantiver o foco, vai ser muito bom jogador. Boa surpresa!
Boa Tarde ! Primeiramente fico muito feliz em ver que os debates sobre o real desempenho do time de futebol do Vasco estejam sendo colocados novamente à mesa, de forma mais incisiva; afinal já vamos iniciar setembro, ou seja 2017 está logo ali, e imagino que as lições de 2015 tenham sido suficiente amargas para não se venha a cometer o erro, de não querer ver o que está a frente dos olhos….. (a limitação do nosso elenco)
Não vou me ater exclusivamente ao jogo de ontem, mas vamos repassar alguns pontos:
1ª Fase da Copa do Brasil: Enfrentamos o Futebol Clube do Remo, (Série C) – NÃO ELIMINAMOS O JOGO DE VOLTA.
2ª Fase da Copa do Brasil: Enfrentamos o CRB – NÃO ELIMINAMOS O JOGO DE VOLTA, ( a disputa só não foi para os pênaltis, por conta de um gol de um zagueiro, escalado como atacante já no apagar das luzes).
3ª Fase da Copa do Brasil – Enfrentamos o time reserva do VICE LANTERNA da Série A, nos classificamos mas todos viram o tamanho da DIFICULDADE.
Em suma, podemos discutir um monte de coisas, mas não dá para discutir fatos.
Sobre a segundona, o que me preocupa muito mais do que os últimos resultados, é a competitividade e o desempenho que o time mostrou ao longo de todo campeonato contra times sabidamente muito inferiores aos que pretendemos e deveremos enfrentar em 2017.
Deixo claro que respeito e admiro muito o trabalho que vem sendo pela diretoria, como se diz estão “tirando leite de pedra”.
Reitero o alerta: 2017 está logo ali……………..
SV
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Os principais jogos do Vasco no ano, com exceção da campanha na Copa do Brasil a partir da terceira fase, foram os clássicos estaduais. Jogos emblemáticos, jogos decisivos, jogos de rivalidade. E o Vasco se houve muito bem neles.
A forma como o Vasco atropelou nas 7 primeiras partidas da segundona demonstra a disparidade do time em relação a seus adversários e quanto ao adversário anterior ao Santos o Vasco tinha a obrigação de passar e passou.
Na mesma competição, o Botafogo empatou com o Coruripe em casa e o Bragantino (na zona de rebaixamento da Série B, tal como o Tupi hoje) fora, o Fluminense com o Ypiranga-RS em casa, o Santos com o Gama fora, que nem está na Série C, o Cruzeiro passou sufoco para eliminar o Campinense e o Flamengo foi eliminado com três derrotas e uma vitória em quatro jogos.
O elenco do Vasco está entre os oito melhores do Brasil e se estivesse jogando a Série A, com a devida motivação, estaria brigando na parte de cima da tabela.
Sérgio Frias
Discordo quanto ao Éder Luiz. Ele tem entrado bem e inclusive conseguiu dar esperança aos vascaínos no gol que fez contra o Santos. Mais uma vez foi decisivo. Inclusive nós vascaínos deveríamos dar mais apoio a ele e o próprio Madson em São Janu. São importantes p o vascão.
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Apoiar é dar condição a que possa render o melhor e em inúmeros jogos nos quais iniciou jogando ou atuou um tempo inteiro (Sampaio Corrêa, Tupi) não conseguiu render, repetindo o que já acontecera em diversas outras oportunidades, como no jogo diante do Vila Nova, apesar do esforço.
Contra o Santos entrou aos 35 do segundo tempo.
Sérgio Frias
Sérgio, vc disse:
…Thales (que pesado e sem pique, está jogando sua carreira fora) ficou brigando pela “primeira bola” no alto, Ederson buscou deslocar-se, mas o conjunto se apresentou desfigurado e praticamente inoperante.
Venho dizendo isso faz tempo. O time vive de jogadas na vertical. Defesa – ataque. A bola não chega com qualidade lá na frente. Pode colocar o camisa 9 lá frente, e ele padecerá.
A saída de bola do Vasco já sei qual é: recuperou a bola, Luan toca para Rodrigo, que toca para o lateral esquerdo, que a devolve para Luan. Este, toca no Mádson (que nunca encara a marcação e parte em direção ao campo adversário), que a devolve para Luan (ou Rodrigo). Este levanta a cabeça e dá uma bicuda para o ataque. Thales, de costas para o gol adversário, disputa uma bola totalmente vendida pelo alto e com o zagueiro de frente para a jogada e, claro, perderá quase todas. A culpa nem é dele.
Reveja o segundo gol dos caras se não foi assim. Quatro passes trocados na defesa. Uma agulhada, como tantas outras durante a partida, de Luan. A bola vai em direção à linha de fundo. Quase perdida. Júlio dos Santos acredita e consegue interceptar a saída da bola, mas o zagueiro (fazendo falta a meu ver) retoma, põe no pé de Bolt que lança o atacante que fez o gol.
E assim foi o jogo: alguns poucos passes trocados e bola na fogueira para os atacantes.
Vc disse também sobre um fato que de cara eu vi e não quis acreditar. Que se concretizou e nenhum comentário por parte dos pseudos comentaristas de TV que nem de longe estranharam o o caso. E eu me esforcei e não consegui me lembrar de fato análogo nem ligado ao Vasco ou outro time qualquer: o time passou a jogar com 4 laterais de ofício em campo. Ao mesmo tempo.
Porra, pensei comigo: acho que devo me recolher à minha insignificância futebolística mesmo. Não entendo nada de futebol.
Me alenta (infelizmente) o fato de já vir dizendo lá de trás. Não tá jogando o que dizem os resultados. Nunca me iludi. Até aqui contou mais com as façanhas impetradas pelos deuses do futebol do que pela sua própria capacidade de construção técnica.
Não vi o jogo, na rádio tupi disseram que o juiz não marcava faltas a favor do Vasco. Parabenizo aqui o Sr Raimundo.
Olá Sérgio. De tudo o que você analisou, discordo quando você diz que estamos entre os 8 melhores elencos do país. São muitos jogadores que já deram o que tinham que dar ( Jorge Henrique, Júlio Cesar , Diguinho, Éder Luiz, Leandrão ) ou não tem nada para dar ( Thales, Madson, Henrique, Aislan, entre outros ).
Outra coisa que me impressiona é a falta de garra do Evander. Vê -se que é um bom jogador mas falta tesão de vestir a nossa camisa. Diferente do Douglas. Joga de cabeça em pé, procura o jogo, não se esconde. O gol que fez demonstra uma coisa que falta ao time neste momento : personalidade.
Quando fosse possível, tentaria o seguinte time :
Martin ; Pickachu, Luan, Rodrigo e ?????? ; William, Douglas, Felipe Gabriel e Andrezinho ; Ederson e Nenê.
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Olá José Luiz,
Eu reafirmo o que disse.
E os resultados deste time nos últimos 30 jogos contra equipes na Série A ou que jogam atualmente na Série A não me deixam mentir.
Vitórias do Vasco: 13
Empates: 12
Derrotas do Vasco: 5
Abraço,
Sérgio Frias
O Vasco é Grande. Hoje foi feita a cobrança.
Aguardemos a próxima partida .
Nos classificaremos no dia 21 de Setembro.
SV
Eu também acredito.
Esse ano eu acredito na subida do Vasco,alias,isso é obrigação.Contra o Santos será um jogo difícil,perderam o Gabigol,mas ainda sim são um ótimo time,terão que jogar com muita raça,uma coisa que ficou clara é que esse time do Vasco é fraco,somente Rodrigo,Luan,Nenê e Andrezinho prestam,jogadores como Evander,Douglas,Henrique,Caio Monteiro,Andrey e Matheus Pet ainda são duvidas se vão dar certo,tem que treinar bastante.Ano que vem na Série A vamos precisas de REFORÇOS,Eurico e a equipe de marketing tem que ir atrás de patrocínios para conseguir reforços de peso.
Inadmissível essa série horrorosa e vergonhosa do time jogando em plena série B, contra times fraquíssimos, e apresentando há tempos um futebol extremamente desqualificado. Fica muito claro que o treinador está perdido e é um tremendo paneleiro. O time ficou por várias semanas apenas treinando e há jogadores fora de forma? O time voltou jogando ainda pior? Sendo bem realista, um time que toma de 3 do Santos e jogando extremamente mal na Vila Belmiro, com esses empates e derrotas em casa para equipes medíocres da série B e, finalmente, com um treinador que perdeu o grupo e não tem a menor leitura de jogo antes e durante as partidas, como ter esperança? Ainda mais depois de um terceiro rebaixamento em tão pouco tempo. Esse ano deveríamos passar com autoridade pela série B e, principalmente, prepararmos uma base JOVEM para 2017. Mas pelo visto, esses péssimos jogadores como Diguinho, Rafael Narques, Julio César, Jorge Henrique, Éder Luis e Leandrao formarão o pilar do elenco de 2017. Muito decepcionado!
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Vamos bem devagar e com calma.
1 – Este mesmo time foi Bicampeão Carioca Invicto, atuando em 8 clássicos e não perdendo nenhum.
2 – Este mesmo time atuou no último ano, a partir das contratações de Nenê e Jorge Henrique, fazendo um returno no qual venceu 7 partidas, empatou 7 e perdeu 5, tendo ainda sido prejudicado de forma clara e inequívoca por erros duplos de arbitragem em lances capitais num total de cinco dos 7 empates, o que levaria sem qualquer discussão a mais 5 vitórias e menos 5 empates. Fora isso, na partida que perdeu para o Atlético-MG (derrota por 2 x 1), um dos gols do Galo foi irregular.
3 – Este mesmo time disputou o Campeonato Carioca deste ano e nele enfrentou 8 clássicos. Venceu 5 e empatou 3.
4 – Este mesmo time nas sete primeiras rodadas da Série B venceu 6 jogos e empatou um, no qual foi prejudicado pela arbitragem em dois lances capitais, afinal houve impedimento no gol do Oeste e um pênalti claro sobre Rodrigo, isso sem contar um impedimento de Caio Monteiro na última bola do jogo, quando o atleta, no bico da pequena área se preparava para o arremate a gol.
É óbvio que a derrota para o Atlético-GO mudou completamente o cenário. Por que?
1 – A invencibilidade jogo a jogo era uma busca por metas e recordes constante
2 – Todos sabem que o Vasco sobra na Série B e prova disso é o péssimo início de segundo turno e a manuteção da liderança em 22 rodadas de 22 disputadas.
Daí, como disse no texto, criar nova motivação seria o foco, pois os jogos na Copa do Brasil, principal competição do ano para o Vasco, são muito esparsados.
E a questão inerente ao treinador Jorginho eu já toquei nela de forma extensa.
Sobre o elenco e sua qualidade, eu reafirmo: o Vasco está entre os oito melhores do país em termos de elenco.
Você pode não gostar de fulano ou cicrano, do time todo, se quiser, mas é um time de qualidade, que já a demonstrou em várias oportunidades e tem tudo para contra o Santos ratificar isso, jogando ao lado de sua torcida.
Mas há aí também um detalhe: está entre os oito melhores elencos do país, mas sem pagar o que os outros dessa lista pagam a seus atletas, porque há responsabilidade por parte de quem paga e contrata.
Sérgio Frias
Sérgio,
Primeiramente, eu gostaria de parabenizar o seu pai por mais um aniversário. Muita paz e saúde e que essa data venha se repetir por muitos e muitos anos.
Dito isto, permita-me poder tecer alguns comentários relativos a sua coluna. Lembro que a minha opinião é de caráter particular e que equívocos podem ser cometidos. Todavia, peço que se porventura eu cometer alguma injustiça que o amigo, por favor me corrija!
Muitos dizem que eu virei bovino, quando na verdade eu cobro transparência da atual administração, várias são as dúvidas e o único modo de sanar essas dúvidas é vindo aqui no site, uma vez que a diretoria não se pronuncia.
Não é normal, o Vasco ficar cinco jogos sem vencer ainda mais quando se disputa uma série B. O único resultado normal foi contra o Santos lá na Vila Belmiro, o restante são resultados anômalos.
Não é justo cozinhar a comissão técnica e a qualidade de alguns jogadores e o presidente do clube não vir a público pra manter um diálogo e explicar pro torcedor do Vasco, o que está acontecendo.
Além de cobrar do elenco e da comissão técnica, é necessário dá uma satisfação. Não se pode perder ponto pra Sampaio Correia, Tupi e Vila Nova e permanecer calado!
Sendo assim, eu eximo o Jorginho de qualquer culpa. Eu digo isto, com a consciência tranquila após assistir o jogo contra o Vila Nova por três vezes.
Sérgio, o Vasco não tem plantel. Falta peça de reposição. Quem contrata não é o técnico. O máximo que o Vasco tem hoje, é um grupo com 15 jogadores e pra achar esse grupo com 15 jogadores, eu estou sendo muito benevolente.
O Vasco não tem reserva pro Martin Silva, não tem pro Andrezinho, não tem pro Nenê e no ataque então nem se fala!
Nós pra acharmos que Júlio dos Santos e Éder Luiz são soluções pra alguma coisa, é por que tem algo muito errado ( eu citei apenas esses dois), pois dos suplentes são os que eu vejo com mais qualidades técnicas!
A impressão que é dada, é que pouco foi aprendido. Após a terceira queda, qual lição foi tirada?
Ano passado, embora tivéssemos sido vítimas da arbitragem no Campeonato Brasileiro, ficou constatado que pecamos na montagem do elenco, houve demora na contratação de reforços e em verdade te digo que ocorreu a mesma coisa em 2016.
No começo de 2016, a diretoria acertou ao renovar os contratos dos principais atletas, mas pecou em não contratar. Sobretudo, no primeiro semestre. O Vasco montou um grupo que se sagrou campeão carioca. Porém, faltou montar um plantel mais enxuto para que o Jorginho pudesse trabalhar.
Ora vejamos, o Jorginho nos seis primeiros meses de 2016 recebeu os seguintes reforços: Yago Pikachu, Marcelo Matos, Willian Barbio e Leandrão ( os dois últimos citados voltaram de empréstimo).
Traçando um paralelo, com relação ao elenco do ano passado, o Jorginho teve baixas consideráveis como Rafael Vaz, Bernardo,Herrera e Riascos (citarei apenas esses), todos os citados apesar de não ser sumidades dariam tranquilamente para compor o elenco para a Série B. Houve baixas e a recomposição foi lenta de mais. Visto que chegaram reforços em meados de Julho ( Éderson e Júnior Dutra), um veio dos Emirados Árabes e o outro do Catar. Há o período de adaptação e outro agravante, o fato desses jogadores não terem feito pré temporada. Apesar do começo promissor do Éderson. O Júnior Dutra ainda aprimora forma física. Ou seja, medidas que eram pra ser tomadas em Janeiro foram tomadas no meio do ano. Isto, sem falar do Felipe Gabriel. Esses foram “os reforços” que foram dados ao Jorginho!
Sendo assim, não é justo colocar culpa plena no Jorginho. Ele trabalha com o que foi dado a ele. O Jorginho precisa ter personalidade e parar de cair na pilha de torcedor que não entende nada de futebol, tem que parar de fazer substituição para agradar torcedor.
O Jorginho tem talento e tem que seguir seus extintos. Eu vi, o Jorginho ser chamado de burro em São Januário naquele jogo contra o CRB que ele colocou o Rafael Vaz no ataque e o Vasco empatou no finalzinho. Não é de hoje que o Jorginho esbarra na deficiência do elenco, esse jogo citado, foi um dos muitos jogos que o Jorginho tirou leite de pedra!
Qualidade o Jorginho mostrou, fomos Bi- Campeões numa campanha invicta. O jorginho, além de estar na história do clube como jogador, entrou para a história do clube como técnico, nos concedendo o sexto campeonato invicto carioca e mantendo uma longa série invicta!
Quando o Eurico escolheu o Jorginho eu fui uns do que aplaudi de pé. Sobretudo, por ter acompanhado de perto, o excelente trabalho que o mesmo fez a frente da Ponte Preta chegando as finais de uma competição internacional com o agravante da ponte preta ter um orçamento anual muito a quem do Vasco. Sem falar da passagem dele como auxiliar técnico da seleção brasileira. Onde muitos vêem defeito, eu vejo experiência e competência de sobra pra tocar o Vasco pelo menos até o final do ano!
Então o que mudou desde a conquista do estadual até Agosto?
O Técnico virou incompetente, ou sera que ele é burro, ou como muitos dizem teimoso?
Isso é simples. Na minha ótica falta plantel, faltou planejamento e o Vasco não se reforçou como deveria para uma competição exaustiva, com longas viagens, como é a Série B. Outro aspecto considerável de total relevância é que o elenco do Vasco tem a idade elevada, os principais jogadores do Vasco passaram dos 30 anos de idade, eles precisam de descanso, era pra ter sido feito um rodízio. Desde Janeiro era notório que precisaríamos de peças para compor o elenco,
pouco foi feito nesse sentido. Acho que foi dada uma enorme responsabilidade pros meninos que acabaram de vir da base, uns até tem qualidade. Porém, sentem o peso de vestir a camisa do Vasco.
Outro aspecto que precisa ser abordado, é a tal da perseguição. É uma covardia, o que tem sido feito com o Diguinho. O Diguinho passou por sucessivas lesões, o CAPRES teve que resetá-lo. Foi um jogador que chegou no Vasco com problemas físicos e que depois sofreu grave lesão!
É um jogador que não tem medo de errar e que não se esconde em campo. Ainda digo mais, é disparado o melhor volante que o Vasco tem hoje. É um jogador que agrega em experiência e que em termos de currículo, é “apenas” bi campeão brasileiro.
Outro pecado capital ocorreu nas olimpíadas, não era pra ter dado folga pros jogadores. Eles perderam o foco. Motivação, é uma palavra que tem que está nas veias desses jogadores do Vasco. Até onde consta os salários estão em dia, o Vasco oferece estrutura de primeiro mundo, vestem camisa de um clube que é gigante, uma camisa que pra um torcedor ter tem que pagar 290 Reais. Querem mais motivação?
Tem que representar e jogar com dedicação, está faltando pra esses jogadores do Vasco vergonha na cara.
Não é justo cobrar do Jorginho e a estrela da equipe, o Nenê aproveitar o “folgão” das olimpíadas viajar para Cancún e agora vem alegar que está aprimorando forma física?
Falta de vergonha na cara teve duas semanas pra se tratar, para aprimorar a forma física e vem com esse papo no mês de Agosto com a bola rolando?
Daí saí Nenê entra quem? Daí a culpa é do Jorginho?
PS.: Eis aqui o questionamento de uma pessoa que não é mal intencionada, que se esforça pra entender o que ocorre no Vasco mais que não consegue, ora pela falta de transparência, ora por não se sentir capaz!
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Vou de baixo para cima, ok?
Ficou evidente ter havido algum problema com a condição física dos atletas do Vasco, que coincidiu não só com o período sem jogos do clube, mas também com a ausência de Alex Evangelista na mesma época, pois servia a Seleção Olímpica. Claro que o roteiro do trabalho é deixado, que há profissionais competentes, mas não é exatamente a mesma coisa com ele presente, imagino. Mas é apenas uma ilação minha diante daquilo que foi visto.
Dar folga de alguns dias aos atletas, que vinham numa sequência de dois jogos por semana há meses foi um acerto. E nada tem a ver com a situação física dos atletas, posteriormente.
Diante disso, na folga do Nenê ele tem o direito de fazer o que bem entende e no retorno ele se adequou ao programa traçado, mas entendeu estar recuperado e não estava, tanto que voltou para o CAPRRES. Ele mesmo disse que é fominha de bola, quer jogar e tal. Percebeu após o jogo contra o Santos, no qual não conseguiu produzir o esperado em termos físicos (pois técnica lhe sobra) ter de se recuperar inteiramente para voltar 100% e estar na ponta dos cascos para o jogo de volta da Copa do Brasil, em São Januário.
Não faltou dedicação contra o Vila Nova. Faltou organização. O gol foi buscado, os jogadores correram o jogo todo, mas o que narrei, na minha opinião, evidentemente, levou ao resultado final.
Concordo que com salários em dia tem de haver motivação, dedicação, etc…, mas quer queira ou não os atletas atuam na segunda divisão sabedores da superioridade e muitas vezes isso leva a dispersões, quebra de ritmo de jogo, desconcentração. Daí o presidente do clube, diante do último resultado, que faz parte de uma sequência muito ruim de quatro partidas, resolveu ontem à tarde conversar diretamente com atletas e comissão técnica e já me adiantando a outra colocação sua, não tem que falar com o torcedor neste momento, mas com o elenco e comissão técnica, para que volte a obter resultados satisfatórios.
Concordo que no jogo de terça-feira houve uma perseguição ao atleta, mas, de fato, ele não se houve bem contra o Santos, falhou num dos gols do Tupi e não era antes o titular da equipe. Isso muito provavelmente foi o motivo de irritação da torcida, que já perseguira Riascos, Julio dos Santos e agora tem um novo alvo. Convenhamos: isso também não ajuda em nada.
Claro que o plantel do Vasco é bom. Se não fosse bom não teria colhido os resultados obtidos entre meados de setembro e meados de junho. O problema ocorreu depois da perda da invencibilidade e já narrei o que seria uma alternativa para não diminuir a motivação, manter o elenco na ponta dos cascos e fazer com que as revelações da base aparecem mais para o público, ganhassem confiança e passassem a ser boas opções para o elenco.
Não é burro, nem incompetente, nem teimoso, mas escalou mal o time contra o Vila Nova, o banco e fez substituições erradas e foi o responsável direto pelo freio da reação cruzmaltina no jogo de terça-feira.
A utilização de Éder Luís por um tempo, desde o começo do jogo, não produz o efeito desejado e uma conversa com o jogador para ser “o cara” dos 20 minutos finais da partida, convencendo-o a isso, seria bastante produtivo para o Vasco, em tese.
A sacada de Julio dos Santos do time por causa da torcida na partida diante do Paraná e o fim do aproveitamento do atleta desde então, não contribuíram em nada para o desenvolvimento da equipe. Por aquele setor passaram vários outros, o futebol de Madson caiu e a satisfação da torcida com a saída do atleta na ocasião, no frigir dos ovos abriu espaço para outras insatisfações decorrente desta perda para a equipe titular.
O Vasco mudou seu esquema de jogo contra o Sampaio Corrêa em cariacica, após já ter mudado sua forma de se conduzir em campo contra o Ceará fora de casa, quando jogou muito recuado. No jogo seguinte, diante do Santos entrou um atleta que não atuava há muitos jogos (justamente na função de Julio dos Santos) e foi um desastre, para o jogo contra o Tupi o treinador disse que queria escalar Fellype Gabriel desde o início do jogo, porque entendia ser pela característica dele um jogador para ser escalado desde o início. No jogo seguinte não escalou o atleta, deixou no banco e não foi posto em campo nem com a saída de Evander, nem com a de Julio dos Santos. Disse ainda após o jogo que para pôr Fellype Gabriel em campo precisaria ter posto um jogador de velocidade. Madson e Éder Luís foram os primeiro substitutos a entrar e ambos aceleram o jogo.
Dentro de um conceito no qual fica claro querer agradar a todos, dar oportunidade a todos, vai perdendo a mão para saber exatamente qual o time titular do Vasco, que hoje ninguém sabe quem é e no Estadual se sabia de cor e salteado.
O Vasco se planejou de forma exemplar em 2016. Renovou com os atletas que iniciaram a reação no returno, não saiu desesperado contratando porque caiu, manteve a base e contratou apenas 7 atletas para a temporada, cobrindo algumas saídas ao longo do ano.
A política de contratações permanece austera e a situação do clube leva a isso. Parece fácil pagar salários, acordos, dívidas que batem à porta como a do calote na compra de Éder Luís, conservar o patrimônio, reestruturar o clube, manter investimento na base, voltar paulatinamente a disputar com equipes de ponta esportes olímpicos, manter o crédito, mas não é só pegar um dinheiro certo e ir distribuindo o pagamento. O orçamento para o futebol mantém um patamar programado, o Vasco este ano conquistou títulos, se manteve invicto nos clássicos estaduais bateu um recorde histórico de invencibilidade em jogos oficiais e vive uma fase muito ruim ultimamente, o que não desmerece todo o trabalho feito anteriormente pela direção, comissão técnica e atletas.
O contrato do Jorginho não é até o final do ano e sim até dezembro de 2017.
Quando o treinador faz uma mexida ousada há dois caminhos previstos para ela: dar certo ou dar errado. No caso do CRB deu certo, no caso, por exemplo, do Paysandu, deu errado, mas no caso de terça-feira não havia como dar certo, pois não saiu quem estava mal e sim quem estava bem, no caso Julio dos Santos. Isso sem tocar novamente no que já falei a respeito das escolhas do treinador desde a formação do banco (levando-se em consideração que William estivesse em condições de figurar nele).
Você mesmo fez uma crítica ao treinador por cair em pilha de torcedor.
Na partida contra o Vila Nova-GO ele foi diretamente responsável pelo resultado, como já foi diretamente responsável por mudanças feitas que levaram o Vasco a vitórias, reações, etc… Não dá para agradar todo mundo. Só 11 jogos e o time titular do Vasco hoje não está definido.
O Junior Dutra, indicação do treinador tinha uma questão jurídica que demorou a ser resolvida, Éderson só poderia ser contratado após o fim de seu contrato. Em janeiro a torcida queria ver Riascos pelas costas e o clube o manteve no elenco, Jorge Henrique terminou o ano de 2015 bem e foi importante na conquista do estadual, Rafael Vaz era reserva e reserva continuaria. Foi trazido um zagueiro exatamente para a reserva. O Vasco só tinha um lateral direito, uma vez que Bruno Ferreira não convencia, e trouxe outro. Bernardo, após participação razoável no Estadual só foi problema e o Vasco tinha dois atletas da base para a posição, lembrando que ele era reserva.
Na minha concepção a Série B deveria, após a invencibilidade, servir para que os atletas da base ganhassem corpo e a confiança da torcida em alguns jogos, enquanto os titulares serem preparados para atuar apenas uma vez por semana, o que pouparia muitos de um desgaste físico maior e isso é uma opção da comissão técnica.
Manter-se preso a uma ideia sem a possibilidade de revê-la leva a isso.
No ano passado, apesar de campeão, dois dias após o estadual o Vasco já havia trazido dois atletas, na quarta rodada estreou outro e quando abriu a janela mais três foram trazidos. Nenê e Jorge Henrique sim, demoraram um pouco para vir e no meio desse caminho Dagoberto rescindiu, Riascos passou a ser perseguido pela torcida, a ponto de o clube ter buscado outro centroavante, no caso Leandrão, para o restante da temporada.
Este ano havia uma base montada, em 2015 a base era Martin Silva, Luan, Rodrigo e Guinazu. Começou-se praticamente do zero, agora não.
E independentemente de qualquer questão tomaram 14 pontos do Vasco no garfo. Este mesmo elenco, na Série A disputaria, motivado e harmônico na parte de cima da tabela no Campeonato Brasileiro, independentemente da atuação contra o Santos semana passada.
Se você viu o jogo contra o Vila Nova três vezes e não percebeu os erros cometidos pelo treinador deve ver pela quarta vez, quinta até perceber no que se tornou o Vasco após a saída de Julio dos Santos do time. Falo com a consciência tranquila, pois falei na hora da substituição e a hora era de reação do Vasco na partida. Houve outros erros cometidos, mas este foi o principal.
Quem tem de explicar o que está acontecendo é quem é o responsável por resolver em campo, obviamente. Não quem preside o clube e cumpre suas obrigações com o elenco.
Claro que não é normal. Daí ter havido a cobrança ao elenco e comissão técnica.
No assunto em voga não é função da diretoria dar explicações e sim de quem produzia e parou de produzir, de quem tinha um time titular eficiente e não tem mais.
A transparência neste caso é pagar os salários de todos, como premiações estabelecidas. Está tudo em dia e as condições para trabalho só melhoraram em 2016, com a inauguração do CAPRRES, campo anexo, restaurante exclusivo para os atletas, facilitação para o trabalho do atleta no pré jogo e pós jogo, presença do presidente do clube na maioria das viagens, esteio da direção nos problemas do dia a dia e confiança demonstrada nos atletas, renovando seus contratos e tranquilizando-os quanto à sua permanência no clube.
E obrigado pela saudação a meu pai.
Abraço,
Sérgio Frias
O Vasco já antecipou as cotas de televisão até 2020, procede?
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Não, mas isso nada tem a ver com o tema exposto na coluna.
Sérgio Frias
Sergio, parabéns pela minuciosa análise mas o mais importante é COMO SE JOGA e não QUEM JOGA (crédito para Paulo Salles). Nesses tempos de Jorginho, algumas vezes o time ensaiou um padrão de jogo de troca de passes. O modelo não foi sustentado. Lamentavelmente o futebol brasileiro teima em manter a cultura de carregar demais e dar trezentos toques na bola. Até os jogadores brasileiros que jogam na Europa não reproduzem na seleção a forma como jogam lá. É como se eles incorporassem o espírito do nosso futebol quando vestem a amarela. No jogo contra o Santos eles trocavam passes rápida e objetivamente; a bola corria macia de pé em pé. Os nossos passes pareciam pedradas que os jogadores aparavam com dificuldade; sem contar a mania que os atletas brasileiros tem de, quando recebem um passe rasteiro, dão um toque que suspende a bola em vez de mantê-la no chão, o que seria muito mais fácil. De qualquer forma, para que a troca de passes seja natural é preciso treinar muito, exaustivamente, o que certamente não acontece no Vasco. Antigamente havia o treino de DOIS TOQUES que visava exatamente desenvolver o fundamento; hoje usam o BOBINHO, que vira uma brincadeira.
Não acho que trocar técnico seja solução porque não vejo quem possa implantar essa “”revolução”” ( Imaginem, valorizar o passe rápido ! ) Por outro lado, Jorginho é um técnico conservador. Foi campeão mundial com o Zinho e Parreira, em 94, uma das piores seleções que vi, apesar do brilho de Taffarel, Romário e Bebeto. Parece teimoso. Jorge Henrique não joga nada há muito tempo mas tem fama de jogador tático ( imexível ); Julio Cesar de cada 10 bolas dá 9 pra trás, telegrafadas. Um jogador que me chamou atenção foi William, além do vigor físico, a rapidez e simplicidade das soluções que dava às jogadas; no dia em que trombou com Aislan e surgiu um gol do adversário Jorginho puniu William. Mas aí estou falando de jogadores, que não era meu objetivo. Abraço
Acho que essa questão do Jorginho ter cancha ou não para ser técnico do Vasco, é na minha opinião, uma questão subjetiva. Afinal, tem que se começar de alguma forma para se consolidar a carreira – do ponto de vista do
treinador – Me lembro do Antonio Lopes que treinou o Olaria, depois o América, e daí foi para o Vasco naquele ano de 1981, e muitos duvidavam de sua capacidade, e no anos seguinte levou o Vasco à conquista do Carioca , e em 1998, foi o técnico da Libertadores. De toda maneira, o Vasco ainda é líder, e talvez sofra os reflexos de um campeonato muito longo. E cá entre nós, se o Diguinho não tivesse falhado, a história seria outra, pois mandamos duas bolas na trave durante o jogo. O sorte as vezes não está o tempo todo a seu lado…
Infelizmente não consigo entender o motivo destas renovações de contrato de jogadores com idade avançada e, principalmente, que estão há tempos jogando muito mal e tirando a oportunidade dos mais jovens. Hoje foi anunciada a renovação do Jorge Henrique. Assim como recentemente anunciaram do Digiinho e, também, do Julio César.
Renovação do contrato do Jorge Henrique até o final de 2017 é uma verdadeira PIADA. Jorge Henrique, Julio Cesar, Diguinho, Julio dos Santos, Leandrão, Thales, Aislan, Bruno Galo. Todos deveriam formar uma barca. Os 5 primeiros ,podem formar um time de Masters, Bruno Galo desaparecido, e Thales e Aislan por deficiência técnica mesmo. Renovar com esses jogadores é demonstrar que 2017 será de sofrimento e risco de nova queda pra série B.