Andrada, Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Zanata e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos. Na noite do dia 1º de agosto de 1974, uma quinta-feira, o time do Vasco levou ao delírio mais de 112 mil torcedores que lotaram o Maracanã. Ao derrotar o Cruzeiro por 2 a 1 num jogo emocionante, o 11 de São Januário entrava para a História do futebol, conquistando pela primeira vez o Campeonato Brasileiro. Era o primeiro clube carioca a vencer o Brasileiro, criado em 1971. Antes, havia os torneios Rio-São Paulo (1933-1966) e Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), considerados embriões do Brasileirão.
Vestindo as tradicionais camisas negras com faixas brancas e cruz-de-malta vermelha (símbolo de Portugal e dos guerreiros cristãos), a equipe treinada por Mário Travaglini entrou em campo atrasada 20 minutos e com uma missão: não deixar o Cruzeiro jogar. O adversário, o time mais técnico do Brasil na época, era comandado pelo craque Dirceu Lopes e tinha ainda no elenco feras como Piazza (tricampeão na Copa de 70), Nelinho e Zé Carlos, além de nomes como Palhinha, Joãozinho e Perfumo. O esquema do Vasco — um time sem estrelas, mas unido e jogando com a tradicional garra — conseguiu parar Dirceu Lopes, marcado de perto por Ademir, anulando o forte meio-campo do rival. E os cruz-maltinos exploravam os contra-ataques, puxados pelo meia Zanata. Ao lado de Miguel, o jogador foi o grande nome do jogo, atacando e defendendo por todo o campo, sem errar passes.
O time mineiro começou todo à frente, mas foi num contra-ataque que o gol do Vasco surgiu, aos 14 minutos, marcado por Ademir em chute forte sem defesa para Vitor. O Cruzeiro empatou aos 19 minutos do segundo tempo, com um violento chute do lateral direito Nelinho, também da seleção brasileira. O gol histórico veio aos 33 minutos, em falha da defesa do Cruzeiro. Alcir chutou, os zagueiros ficaram parados, preocupados com Roberto, Vitor teve de sair do gol e se chocou com o ponta-direita Jorginho, que, com o gol vazio, tocou para as redes. No apito final do juiz Armando Marques, o ponta, após levar vaias da torcida durante a partida, se consagrava como o herói do título inédito. Pagando promessa, o ponta-esquerda Luís Carlos chegou a dormir com o uniforme de campeão.
Fonte: Jornal O Globo (texto e imagens), Jornal do Brasil (imagens) e Youtube (vídeo)
Pra variar… a mídia não aceita a derrota e busca justificar a vitória do Vasco num lance onde realmente foi falta n Alfinete, mas sequer colocam em dúvidas o gol anulado do Vasco, onde foi dado impedimento numa jogada em que o ponta ultrapassa o marcador na corrida.
1° Campeão Brasileiro do RJ, e 1º Campeão Sulameriano de clubes do Brasil!!!
Vasco sensacional!! A torcida vibrou e sacudiu o Rio de Janeiro. O maracanã estremeceu. O pessoal da imprensa esportiva tentou de tudo mas o Vasco foi um grande campeão brasileiro, o primeiro time do Rio a conquistá-lo. Eu custei a sair do estádio, lá nas cadeiras acima da geral. Saí rouco.
Simples, nós temos HISTÓRIA! Temos um passado com que se orgulhar. Os outros…
Eu lembro, tinha 10 anos e escutei pelo radio esse jogão, eu já acompanhava tudo de Vasco e lembro que quase não dormi essa noite. Infelizmente o clube não deu a mínima pra Libertadores, não se reforço direito. Única contratação de peso feita foi o Edu (irmão do Zico), que se contundiu demais.
Eu estava lá naquela noite de quinta-feira. Eu tinha 14 anos e assisti ao jogo nas cadeiras azuis, atrás do gol à esquerda. Estava com meu pai e meu irmão. O Vasco já era para ter sido campeão no domingo anterior, quando ganhávamos o Internacional por 2 a 0 e cedemos o empate. Este empate provocou o jogo-extra contra o Cruzeiro. Lembro-me bem deste campeonato.
Essa é a nossa História!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não poderia de deixar de prestar uma HOMENAGEM a CONQUISTA do NOSSO PRIMEIRO CAMPEONATO BRASILEIRO de 1974!
E como sempre nada para a gente é fácil, e aquela CONQUISTA do dia 01 de Agosto de 1974 foi MARCANTE e INESQUECÍVEL para a gente da forma como aconteceu e se realizou, e aqueles CAMPEÕES de 1974 entre os timaços do Santos, Cruzeiro, Internacional e o Vitória Baiano era tido como uma Zebra como sempre um patinho feio nesse enredo, aquele time dirigido pelo Mário Travaglini, era tecnicamente limitado mas era uma equipe formado por VERDADEIROS GUERREIROS, SOLDADOS DISCIPLINADOS TATICAMENTE, FORTES, RESISTENTES FISÍCAMENTE , CORAJOSOS, VALENTES, DETERMINADOS, de MUITA RAÇA, GARRA, FIBRA e sobretudo um TIME de MACHOS !
UM TIME de ¨CABRA MACHOS¨! ; como dizem os VALENTES SERTANEJOS NORDESTINOS !