Jogadores do Vasco comemoram o título da Liga Ouro em Campo Mourão (Foto: Allan Conti/LNB)
O Vasco está de volta à elite do basquetebol brasileiro após 13 anos de ausência das principais competições. A vaga no Novo Basquete Brasil (NBB) foi obtida na noite desta sexta graças ao título da Liga Ouro, conquistado com uma marcante vitória por 87 a 77 sobre Campo Mourão no ginásio do rival. O acesso coroa um processo de reconstrução iniciado no ano passado. O passo inicial foi a reforma do ginásio de São Januário, feita através de um financiamento coletivo junto aos torcedores. A partir de então, o clube buscou recursos para montar uma equipe competitiva, apostando em uma mescla de veteranos e jogadores com alguma rodagem. No banco, a diretoria resolveu dar um voto de confiança a Christiano Pereira, que já havia dirigido o time na conquista do Torneio Carioca, em 2014. Relembre a saga vascaína até a classificação ao NBB:
– A reconstrução e a reinauguração do ginásio foi o início de tudo, pois foram eventos que nos trouxerem emoções fortíssimas, coroada com a festa maravilhosa que a torcida fez na última terça-feira no jogo 4 da final contra Campo Mourão. Esses eventos todos serviram para mostrar a força que o Vasco tem no basquete, o que nos dá uma responsabilidade enorme em manter isso tudo aqui – afirmou o vice-presidente de quadra e salão do Vasco, Fernando Lima.
APOSTA EM VETERANOS
Sem um patrocinador master para a disputa da Liga Ouro, o Vasco teve que montar um elenco com recursos próprios. Boa parte dos jogadores foram contratados a poucas semanas do início da competição, e a diretoria resolveu apostar em veteranos como Robby Collum (35 anos), William Drudi (34), Hélio (34), Márcio (40) e Ricardinho (41) e jogadores com passagens por equipes do NBB, casos de Gaúcho, ex-Sorocaba, Jeff Agba, ex-Paulistano, Douglas Nunes, ex-Limeira, e Erick Camilo, ex-Franca. Da Argentina, o Vasco trouxe Damian Palacios, que deu uma nova cara ao time ao chegar com a Liga Ouro já em andamento.
– O maior mérito da equipe nessa Liga Ouro foi a união. É um grupo ímpar, nos piores momentos sempre estiveram juntos e nunca deixaram de acreditar. São jogadores muito unidos tanto dentro como fora de quadra. Agora espero que montemos uma grande equipe no NBB para brigarmos com os grandes – comentou o técnico Christiano Pereira.
INÍCIO CAMBALEANTE
A caminhada na Liga Ouro não foi nada fácil. Na estreia, em fevereiro, derrota para o Ginástico em São Januário. Ao longo da primeira fase foram 12 jogos, sete vitórias e cinco derrotas, o que deu ao Vasco a segunda colocação na classificação final. Por ter sido o primeiro, Campo Mourão avançou direto à decisão. Vasco e Ginástico (terceiro colocado) tiveram que disputar uma semi. O Cruz-maltino chegou a ter uma chance para alcançar a liderança da fase de classificação na última rodada. Contudo, o time foi derrotado por 69 a 68 por Campo Mourão em São Januário, frustrando as expectativas da comissão técnica de descansar a equipe na semifinal e ter a vantagem de jogar três partidas em casa na decisão.
– Não fizemos a pré-temporada desejada, porque o elenco foi montado às pressas. O primeiro turno foi difícil, pois tivemos várias contusões, e a equipe ainda estava buscando um melhor entrosamento. Por isso digo que foi uma conquista da superação – destacou Fernando Lima.
APROXIMAÇÃO DO TORCEDOR
Ao longo da competição, o time foi caindo nas graças do torcedor, que passou a comparecer em grande número aos jogos em São Januário e até nas partidas fora do Rio. No jogo 4 da final contra Campo Mourão, muitos cruz-maltinos não conseguiram entrar no ginásio, o que gerou um princípio de confusão com os portões de São Januário tendo de ser fechados para evitar uma invasão – o clube da Colina não costuma cobrar ingressos quando joga em seu ginásio. Dentre os jogadores cruz-maltinos, o veterano Ricardinho é o mais identificado com os torcedores. Após o título em Campo Mourão, coube ao armador de 42 anos puxar o grito de “Casaca” na quadra do Juscelino Kubitschek (assista no vídeo acima).
– Ver isso tudo que está acontecendo, esse resgate do basquete do Vasco, é algo que me emociona. São 13 anos dentro do clube e voltar com o título não tem preço. Independente de eu jogar ou não, vestir essa camisa é um orgulho enorme. Quero dedicar o título à minha família e à toda a nação vascaína. Vocês são demais – disse o emocionado camisa 9, que era o mais eufórico com o título da Liga Ouro nesta sexta-feira.
VIRADA SOBRE O FAVORITO
Para coroar a saga cruz-maltina na busca por um lugar no NBB, o time ainda teve de conquistar o título em um playoff dramático contra Campo Mourão. Os dois primeiros jogos foram no Paraná, ambos vencidos pela equipe da casa, que ficou a uma vitória do título. Em São Januário, duas partidas muito equilibradas. Entretanto, dessa vez a sorte estava do lado do Time da Colina, que conseguiu empatar a série, forçando o jogo 5 em Campo Mourão. Mesmo na casa do rival, o Vasco se impôs conseguindo a vitória e a virada na série que parecia improvável.
– Quanto ao andamento desse playoff não há muito o que explicar, porque o Vasco é isso, o time da virada, o time que nunca se entrega. Por tudo o que passamos ao longo desses últimos meses, estamos bem felizes e realizados – finalizou Christiano Pereira.
Fonte: Globo Esporte
CERTAMENTE e com toda a CERTEZA, os NOSSOS HEROÍS e os CAMPEÕES da LIGA de OURO de 2016 já entrou para a HISTÓRIA, e esse TRIUNFO ficará ETERNIZADO nas nossas LINDAS e RIQUÍSSIMA SAGA VASCAÍNA que temos registros e exemplos de LUTAS, SUPERAÇÃO, porque esse é a ESSENCIA de ser VASCAÍNO , e para VASCAÍNO, nada caí no seu colo com as benesses, apoio da mídia e das arbitragens .
A ORIGEM do nosso CLUBE também é ASSIM, CONTRA TUDO e CONTRA TODOS, já nascemos perseguidos e por essa razão que o nosso HINO OFICIAL cantado tem o seu começo: VAMOS TODOS CANTAR de CORAÇÃO, A CRUZ de MALTA é o MEU PENDÃO……!
SIM!; A CRUZ de MALTA é um PENDÃO de nós todos sempre levamos e ostentamos nos nossos peitos e nossos nossos corações gravados na nossa ALMA a ESSENCIA de VASCAÍNISMO, gual ao trabalhador operário que diariamente cando saimos de nossa casa, rumo ao trabalho e o seu ganha pão DIÁRIO revestido com a CRUZ de MALTA, calçados na FÉ VASCAÍNA e carrega com FÉ, ORGULHO e a CONFIANÇA dentro da ALMA esse SENTIMENTO INIGUALÁVEL !
A CRUZ de MALTA a CRUZ de CRISTO, LUZ para o MUNDO ser ILUMINADO, REVESTIDO com esse MANTO SAGRADO que um VASCAÍNO ele leva e anda em toda a parte!
SUPERAÇÃO foi a senha que os HEROÍCOS GUERREIROS VASCAÍNOS entraram na quadra e venceram e souberam impor a sua FORÇA, HIERARQUIA, PROTAGONISMO, e souberam ser PACIENTES quando era necessário e preciso, aplicaram a EXPERIENCIA das BATALHAS do PASSADO e foi assim, CONTRA TUDO e CONTRA TODOS!
ESSA ODISSÉIA dos GUERREIROS CRUZMALTINOS das QUADRAS é similar com o enredo do filme Roky 4, aonde o veterano lutado de Boxe vai a Moscou desafiar o novo Campeão Mundial o russo Ivan Drago, e ele contra tudo e contra todos os nocautea aliando a sua experiencia e a paciencia de o contra golpear nos momentos certos se superando na casa do adversário!
Reformamos a nossa quadra de Basquete e ganhamos tudo nesse momento delicado de nossa RECONSTRUÇÃO, RESGATE,REVITALIZAÇÃO e RESTRUTURAÇÃO e sempre colocando em prática o Slogan Niponico: 我慢 戸 貴織億!( GAMMAN to KIORYOKU ) = PACIENCIA e a COLABORAÇÃO !
Sinto-me orgulhoso por não ter contribuído em vão para aquela reforma. Sou Herdeiro da Cruz de Malta com muita honra, e agradeço a este elenco basquete por ter retribuído à altura conquistando a vaga para a Liga principal do basquete brasileiro