- Foi desde o início uma prova do tamanho que é o Vasco.
Nas primeiras duas rodadas, com a imprensa praticamente toda contra o estadual, denegrindo-o e tentando desvalorizá-lo, a torcida do Vasco compareceu de forma exemplar nos jogos contra o Madureira, na estreia, e diante do América, em Edson Passos, quatro dias depois. Sete gols marcados e dois sofridos demonstravam que o início era alvissareiro.
No quarto compromisso, o improvável: jogaríamos contra o Flamengo em São Januário, após 11 anos, com choro escandaloso da direção rubro-negra sobre o evento, quebra de banheiro por parte de sua torcida e grande pressão contra a partida em nosso estádio, como tradicionalmente ocorre com os sem campo. Além da manutenção do jogo lá, uma vitória de uma forma que jamais havíamos conquistado contra o clube da Gávea. Com o gol decisivo marcado nos acréscimos. Pedrinho, Cocada, Roberto, Abel, Paulo Cesar Puruca, Silva, Pascoal fizeram gols decisivos nos cinco minutos finais do clássico, mas ninguém havia registrado o que fez Rafael Vaz. Parecia um predestinado.
A primeira fase do campeonato chegava próxima do fim e outro clássico em São Januário seria disputado: diante do Botafogo. Saímos na frente com Riascos, que seria decisivo em outros confrontos de expressão mais adiante, Nenê acertou a trave em belíssimo lance, mas logo depois uma falta do meio da rua cobrada com um tiro fortíssimo pelo zagueiro Emerson surpreenderia Martin Silva e a muitos vascaínos presentes em São Januário. O 1 x 1 pareceu injusto pela produção do Vasco, após a marcação do primeiro gol, mas futebol é bola na rede…
Após o final da fase inicial, na qual o Vasco ficou apenas atrás do já surpreendente Botafogo, partimos para a disputa da Taça Guanabara. O jejum de 13 anos sem conquistá-la foi se vislumbrando próximo de ser quebrado diante dos resultados obtidos nas três primeiras rodadas. Na estreia um 2 x 0 convincente contra o Bangu, contando o Vasco com bela atuação do até ali apagado Jorge Henrique. Em Cariacica uma festa vascaína do início ao fim da estadia do Vasco no Espírito Santo. A vitória por apenas 1 x 0 pareceu pouco, diante de várias chances desperdiçadas pela equipe. Já contra o Botafogo, mesmo sem jogar bem, o Vasco contou com a genialidade de Nenê, o garçom da hora, e o oportunismo de Thales, o artilheiro do jogo, que marcou o gol único da vitória vascaína.
Na quarta rodada o Vasco vai para Brasília (mais uma vez ovacionado por sua torcida desde a chegada no aeroporto), mas em campo mostra mais defeitos que virtudes. Riascos salva o time de uma derrota e mantém o tabu recente diante do rival. Placar final: 1 x 1.
Veio então um pequeno período de apreensão. Se na primeira fase vencemos os eliminados Tigres e Bonsucesso, atuando com pressão intensa sobre os adversários (derrotados por 2 x 0 e 3 x 1 respectivamente), o jogo contra o Volta Redonda esteve aquém da expectativa. Foi o ressurgimento de Thales na equipe com um gol inicialmente construído e posteriormente arrematado (o segundo do Vasco), mas a equipe (embora vencesse por 2 x 0) não atuara bem. Na Taça Guanabara o enredo da primeira etapa foi pior ainda. O Vasco até saiu na frente, embora não realizasse uma grande partida, teve tudo para ampliar, mas o incrível aconteceu: Nenê perdeu um pênalti. E pior: o Voltaço empatou, fechando o placar. Decepção geral.
Jogo seguinte vitória inconvincente diante do lanterna da Taça Guanabara, Madureira. Se antes muitos torcedores pensavam numa goleada, a magra vitória por 1 x 0 foi mais uma frustração.
Chegava então a hora da verdade. O Vasco atuaria na última rodada da Taça Guanabara precisando de uma vitória sobre o Fluminense. O adversário jogava pelo empate e vinha bem, invicto naquele octogonal e sem perder ponto para as chamadas equipes pequenas.
O suposto favoritismo tricolor não inibiu torcedores vascaínos em Manaus de se mostrarem presentes e confiantes no time desde a chegada à capital do Amazonas. No jogo, certo equilíbrio no primeiro tempo e um Vasco mais ágil na segunda etapa. A vitória veio com mais um gol de Riascos e o título da Taça Guanabara conquistado novamente, 13 anos depois.
O Vasco pegaria então o Flamengo na semifinal. Jogo único, vantagem do empate e o clube não exerceu seu mando de campo como muitos torcedores sonhavam. A partida foi tirada de São Januário para o mesmo local da peleja diante do Fluminense. Estádio lotado, com um contingente maior de flamenguistas e uma bandeira fincada no meio de campo após a entrada sem escrúpulos do time rubro-negro no gramado, largando crianças torcedoras do clube pelo caminho.
Nas quatro linhas, superioridade traduzida em gols, numa fácil vitória por 2 x 0, que no final do espetáculo pareceu pouco diante da apresentação vascaína no clássico.
Veio então o Botafogo na decisão. Ninguém teria vantagem alguma nos dois confrontos decisivos, mas o Vasco no primeiro deles construiu um handicap para a finalíssima. Venceu o glorioso por 1 x 0 e ficou a um empate do título.
E, finalmente, a 08 de maio, após estar atrás no marcador, numa falha de Rafael Vaz, o predestinado zagueiro fez o gol de empate. Ele substituiu Luan no intervalo, assim como saíra do banco para dar a vitória ao Vasco no jogo contra o Flamengo em São Januário na primeira fase.
Entre o gol de empate do Vasco e o fim da peleja se passaram 40 minutos e neste período a experiência do time cruzmaltino, aliado à inexperiência alvinegra, que rodava a bola, mas não conseguia desenvolver muitas jogadas de perigo (duas ou três no máximo) levou o escore a não mais se alterar. Chegávamos então ao nosso vigésimo quarto título carioca e ao sexto invicto, igualando a campanha do primeiro título invicto do Expresso da Vitória, em 1945: 13 vitórias e 5 empates.
Outros tentam, mas só mesmo o Vasco é hexacampeão estadual invicto. De forma justa, merecida, quebrando paradigmas (como o da alta faixa etária do time) e fazendo história mais uma vez com o ministro da defesa Martin Silva, o veloz Mádson, o desenvolto Luan, o xerife Rodrigo, o eficiente Julio Cesar, o lutador Marcelo Matos, o passador Julio dos Santos, o hábil Andrezinho, a referência Nenê, o tático Jorge Henrique, o imprevisível Riascos, o matador Thales, o lutador Éder Luís, os garotos Jordi, Henrique, Mateus Vital, Caio Monteiro, Matheus Indio e Evander, o despojado Pikachu, o valente Jomar e, finalmente, o predestinado Rafael Vaz, entre outros, bicampeões comandados pelos hoje mais vascaínos que nunca, Zinho e Jorginho.
Foi na técnica, foi na raça, na catimba, no oportunismo, na categoria, na disciplina, no improviso, no sangue, no coração. O Vasco venceu cinco clássicos em oito disputados. Da Taça Guanabara em diante tomou apenas três gols em 10 jogos. Mantém-se invicto, desde 08 de novembro do ano passado, portanto há seis meses e dois dias, chega a 25 jogos sem perder, podendo bater marcas e recordes históricos.
Finalmente uma menção à torcida vascaína. Após o gol sofrido diante do Botafogo anteontem, ela não se calou, não se entregou. As viradas ocorrem muitas vezes com este apoio oriundo das arquibancadas e o dado aos atletas em campo no domingo foi exemplar, embora a apreensão dos 20 minutos finais tenha deixado o estádio mais próximo do silêncio que do grito. Mas aí o resultado já era do Vasco.
Que as comemorações continuem, pois a supremacia vascaína incontestável este ano já entrou para a história do clube.
Quanto aos incomodados da turma do contra… Eurico neles!
Sérgio Frias
SOMOS SIM!, O ÚNICO TIME das GALÁXIAS HEXACAMPEÃO ESTADUAL INVÍCTO, e essa SAGA e a ODISSÉIA podemos contar com um enorme ORGULHO e PRAZER AOS NOSSOS NETOS e BISNETOS !
Esse GRUPO de JOGADORES que formaram uma GENUÍNA FAMÍLIA dentro do ELENCO, COESO, UNIDOS SOMADOS ao CALOR dos VASCAÍNOS de CARIACICA- ES, BRASÍLIA ( Os para-lamas do Sucesso vão tocar na Capital…. pena, que eles são [ Bem…., vamos deixar isso pra lá de TIMBUKUTÚ….!] ), mas os VASCAÍNOS lá de MANAUS-AM foram o GRANDE DIFERENCIAL que fizeram toda a diferença a sua acolhida, e a CALOROSA RECEPÇÃO de BOAS-VINDAS AO ILUSTRE DELEGAÇÃO VASCAÍNA GIGANTE QUE SEMPRE ESTÁ AO SEU LADO, foi a FAGULHA que faltava ao time para transmitir a sua ENERGIA POSITIVA, PASSANDO -LHES ALÉM da HOSPITALIDADE, CALOR HUMANO, CARINHO, passaram a CONFIANÇA e a MOTIVAÇÃO AO ABRAÇAR O TIME e os nossos JOGADORES, e o GRUPO de JOGADORES, TODA A COMISSÃO TÉCNICA, DIRETORIA, CAPRRES, FUNCIONÁRIOS do CLUBE foram o TIJOLO que formou um grupo VENCEDOR !
E MAIS do que dar os MEUS PARABÉNS, SÓ QUERO LHES AGRADECER A TODOS VOCES MEMBROS do CASACA, JOGADORES, TORCEDORES VASCAÍNOS de CARIACICA-ES, BRASÍLIA-DF, MANAUS-AM , VASCAÍNOS de TODO O BRASIL, DIRETORIA, COMISSÃO TÉCNICA FORMADOS PELO TÉCNICO JORGINHO, o seu AUXILIAR TÉCNICO ZINHO, PREPARADOR FÍSICO JOELTON URTIGA, ALEX EVANGELISTA e ao ETERNO PRESIDENTE EURICO MIRANDA MUITO OBRIGADO!, POR NOS BRINDAR COM MAIS ESSE SEXTO TÍTULO ESTADUAL INVÍCTO HEXAGERADO!
viva o vasco viva eurico como ele fala campeão contra tudo e contra todos
HEXA!!! HEXA INVICTO!!! VASCO, EURICO, CASACA, TORCIDA FANTÁSTICA!!! HEXA CAMPEÃO INVICTO!!! QUERO UMA CAMISA COM AS INSCRIÇÕES DE HEXA INVICTO, ONDE ESTÁ VENDENDO????
QUE TAL: HEXA INVICTO SÓ O VASCO BI-CAMPEÃO.
VASCOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!
Boa, Sérgio!! VASCO HEXAGERA!!!!!! VAMOS COMEMORAR COM FRASES E FOTOGRAFIAS. O CASACA ESTÁ EM FESTAS POR MUITO TEMPO. VASCOOOO, EURICO, CASACA, TORCIDA DO VASCÃO!!!! O VASCO HEXAGERA, VAMOS HEXAGERAR!!!!!
Belo resumo do que foi este campeonato e belo arremate. Parabéns a todos.
Vasco da Gama, o 1° clube carioca a se sagrar verdadeiramente Hexa – sem título asterisco.
Hexa IN-CON-TES-TÁVEL…
hexa campeão no RJ só o Vasco, hexacamepão estadual invicto. PONTO
o resto é no máximo penta campeão.PONTO!!!!!!
Possiveis substitutos do Riascos :
GILBERTO
ALAN KARDEC
TIAGO AMARAL
ALEX PINHO ( Ex-Madureira)
ANDRÉ LIMA
ROMARINHO ( Ex-Corintians)
DINEI ( Ex-Vitória)
HERNANE BROCADOR
LINS ( Ex-Criciuma)
NILMAR ( Ex-Internacional)
SCOCCO ( New Old Boys)
GASTON FERNANDES ( Estudiantes)
RENTERIA ( La Equidad)
Desculpe-me , eu me enganei no nome , o atacante que atuou pelo Madureira e foi artilheiro do Estadual em 2015 não é Alex Pinho e sim RODRIGO PINHO que atualmente defende o Braga.
Sergio ,
Existe a possibilidade de tentarmos a contratação do atacante CASSIANO , que jogou no Internacional e hoje está no Goiás. É um jogador que tem o estilo do Riascos. É alto , forte , brigador e fazedor de gols.
Outra opção seria o camaronês JOEL , que atuou pelo Coritiba e Cruzeiro e hoje está no Santos por empréstimo.
Casaca!